Magistrado que enfrentou a Máfia diz que “colaboração não pode representar amnistia”

31 mai, 2017 - 12:34

A colaboração de criminosos com a Justiça não pode representar uma amnistia do crime, defende o magistrado italiano António Di Pietro em entrevista à Renascença, à margem das Conferências do Estoril. Nos anos 80, liderou a operação "Mãos Limpas", uma investigação criminal que passou a pente fino a vida de cerca de seis mil pessoas - mais de 800 empresários, quase 500 deputados e quatro ex-primeiro-ministros. O juiz rejeita em absoluto a ideia de que a corrupção seja um fenómeno mais grave nos países do Sul da Europa.

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