A Microsoft é pelo segundo ano consecutivo a empresa mais atrativa para trabalhar. A OGMA- Indústria de Aeronáutica de Portugal e a Delta Cafés completam o top 3 das principais empresas entre as 10 mais atrativas para trabalhar atualmente em Portugal de acordo com o Randstad Employer Brand Research 2024.
Com base nos dados da pesquisa Randstad Employer Brand Research 2024, o Top 10 das principais empresas para trabalhar em Portugal atualmente é liderado pela Microsoft, seguida pela OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal em segundo lugar e a Delta Cafés em terceiro. Hovione, Nestlé e Bosch também se destacam, ocupando os lugares seguintes das preferências, com a RTP - Rádio e Televisão de Portugal, Hotéis Real, ANA - Aeroportos de Portugal e o Banco de Portugal a fechar este ranking.
Estas empresas são reconhecidas por oferecerem salários e benefícios atrativos, possibilitarem um bom equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, oportunidades de desenvolvimento de carreira e um bom ambiente de trabalho aos seus colaboradores.
A Microsoft e a OGMA- Indústria Aeronáutica de Portugal são reconhecidas não apenas pela sua saúde financeira, mas também pelo conteúdo de trabalho interessante que oferecem. O que sugere que o tipo ou o conteúdo de trabalho pode desempenhar um papel importante na atratividade da empresa, mesmo que não seja uma das cinco principais prioridades. Um dado que mostra bem como as empresas se podem destacar, mesmo que os seus pontos fortes não correspondam exatamente às prioridades dos profissionais. Esta constatação revela também a complexidade das preferências individuais e o valor da variedade no que respeita à procura e oferta de empregos, tanto em Portugal como no resto do mundo.
De acordo com os dados fornecidos pelo Employer Brand Research 2024 é possível construir um perfil do empregador ideal a partir dos seguintes itens por ordem de importância:
O que nos dizem os resultados de 2024 deste estudo e de que forma podem eles ser úteis para as empresas empregadoras?
Salários e benefícios atrativos continuam a ser os fatores mais importantes na escolha de um novo empregador para os trabalhadores portugueses. No entanto, há uma disparidade na avaliação dos atuais empregadores, com as mulheres a dar mais importância a esse fator e a dar uma classificação mais baixa aos seus empregadores atuais do que os homens.
Além do salário, a localização e a segurança do emprego também são fatores cruciais para os trabalhadores portugueses. A localização é altamente valorizada e compensa uma classificação salarial mais baixa, contribuindo para uma perceção de melhor equilíbrio entre vida profissional e familiar.
Sobre equidade, o Randstad Employer Brand Research 2024 revela que um em cada cinco trabalhadores portugueses se identifica como parte de um grupo minoritário e que estes trabalhadores tendem a ser mais rigorosos com os seus empregadores em relação à igualdade de tratamento no local de trabalho.
Setores mais atrativos: o setor da saúde é o mais atrativo para trabalhar em Portugal, seguido pelo turismo, desporto e entretenimento, e aviação.
Em relação ao trabalho remoto: um terço da força de trabalho continua a trabalhar parcialmente ou totalmente a partir de casa, mostrando uma tendência contínua para o trabalho remoto.
Inteligência Artificial (IA): atualmente um em cada dez trabalhadores em Portugal já refere o uso regular de IA. Mais de metade dos inquiridos prevê algum impacto da IA no seu trabalho nos próximos cinco anos. A maioria das perceções em relação à influência esperada da IA nas funções é esmagadoramente positiva.
Relativamente à perspetiva de mudança de emprego, a taxa de turnover e o desejo de mudar de emprego mantiveram-se estáveis (13% e 25% respetivamente), sendo o principal fator motivador para a mudança a necessidade de uma remuneração mais elevada devido ao aumento do custo de vida. Os que mudaram recentemente de emprego são maioritariamente da Geração Z e os que o planeiam fazê-lo nos próximos dois meses são maioritariamente mulheres e, mais uma vez, a Geração Z.
É um estudo da Randstad que visa compreender a perceção do público em geral sobre as marcas empregadoras em diversos países, incluindo Portugal.
O estudo fornece uma visão abrangente das preferências e tendências dos trabalhadores portugueses em relação ao emprego e à marca do empregador. Informações valiosas para as empresas que queiram moldar não só as suas estratégias como marca empregadora mas que procurem encontrar também ferramentas que permitam reter os seus talentos.
Os resultados deste inquérito foram obtidos a partir de milhares de entrevistas online (cerca de 173.000 em todo o mundo, das quais 4.907 feitas em Portugal), realizadas no mês de janeiro de 2024 com uma amostra representativa em idade entre os 18 anos e a idade da reforma, representativo em género, sobre-representativo em idade dos 25 aos 44 anos, composta por estudantes, trabalhadores e desempregados.
Para saber mais sobre este estudo e as suas conclusões, contacte a Randstad Portugal.