Foram mais de 20 anos na fábrica que encheu as casas de banho do país de cerâmicas. Trabalhou toda a vida sem interrupções. Mas em 2013, no pico do ajustamento da ajuda externa, já sábia que a história ia mudar. A dele, Justiniano, mudou para sempre. Já não acredita no regresso ao trabalho. Durante esta semana a Renascença olha para a nova ferida social que a transformação económica trouxe a Portugal, o desemprego estrutural.
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