As eleições de quarta-feira mostraram que “os holandeses não querem enveredar por uma deriva antieuropeia”, diz o comentador Taborda da Gama. Negociações para a nova coligação devem começar em breve.
O partido de direita do primeiro-ministro Mark Rutte é o claro vencedor das eleições na Holanda. O Partido da Liberdade, de Geert Wilders, ficou em segundo lugar. O líder da extrema-direita reconhece a vitória de Rutte, mas considera-se um dos vencedores das eleições.
Neste noticiário: Holandeses reelegeram Primeiro-ministro de direita e deram segundo lugar a partido de extrema-direita; ministro dos Negócios Estrangeiros acredita que 2017 pode marcar o fim do populismo; Santana Lopes acusa Jorge Sampaio de ter dissolvido o seu Governo para abrir caminho a Cavaco Silva; programa "Escola Segura" chega às universidades para combater extremismos; portugueses abusam da carne, sal, açúcar e lacticínios.
A Renascença acompanhou nas ruas de Haia o dia em que os holandeses decidem o futuro do país, numas eleições olhadas com atenção pelo resto da Europa por causa do candidato anti-Islão e eurocéptico Geert Wilders.
Chocou muitos portugueses quando anunciou que vai votar em Geert Wilders, o candidato anti-islão, anti-imigração e anti-UE. Em entrevista à Renascença no dia das eleições legislativas holandesas, antes das projecções darem a vitória a Mark Rutte, Rentes de Carvalho, aclamado escritor português que reside na Holanda, explica a sua opção. E diz que já recebeu cartas de leitores decepcionados.