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Envio de condolências e pedidos de justiça. Mundo reage ao atentado em Moscovo

22 mar, 2024 - 21:43 • Miguel Marques Ribeiro com Reuters

Políticos de diversos quadrantes e nacionalidades mostram-se horrorizados com o ataque já reivindicado pelo Estado Islâmico. A Ucrânia negou de imediato qualquer envolvimento.

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O atentado desta sexta-feira em Moscovo, que já foi reivindicado pelo Estado Islâmico, está a suscitar reações um pouco por todo o mundo.

A Ucrânia pronunciou-se de imediato garantindo que não ter ligação com o grupo de atiradores que invadiu a sala de espetáculos Crocus City Hall, matando pelo menos 40 pessoas e ferindo 146.

O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, afirmou que os dois países estão em guerra, mas “tudo será decidido no campo de batalha", recusando qualquer participação no massacre.

O secretário-geral da ONU condenada o ataque nos "termos mais fortes possíveis".

António Guterres expressa "profundas condolências às famílias enlutadas, ao povo e ao Governo da Federação Russa", refere um comunicado das Nações Unidas. O antigo primeiro-ministro português deseja rápidas melhoras aos feridos.

O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, reforçou a mensagem oriunda de Kiev: "Não há nenhuma indicação neste momento de que a Ucrânia ou os ucranianos estivessem envolvidos no tiroteio". Declaração que se veio a confirmar horas depois com a reivindicação do ataque pelo Estado Islâmico.

John Kirby mostrou ainda solidariedade com as vítimas: “As imagens são simplesmente horríveis e difíceis de assistir e os nossos pensamentos obviamente estarão com as vítimas deste terrível, terrível ataque a tiros”.

Reação semelhante teve o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão: “As imagens do terrível ataque a pessoas inocentes na Crocus City Hall, perto de Moscovo, são horríveis. As nossas mais profundas condolências vão para as famílias das vítimas”.

Dezenas de mortos em atentado contra sala de espetáculos de Moscovo
Dezenas de mortos em atentado contra sala de espetáculos de Moscovo

O Governo português pronunciou-se pela voz de João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros que cessa funções dentro de alguns dias: "As notícias de Moscovo são horrendas. Ataques contra civis são sempre inaceitáveis".

Foram também feitos pedidos para os que os terroristas sejam responsabilizados e julgados. "Todos os envolvidos neste crime devem ser encontrados e levados à justiça", declarou Yulia Navalnaya, viúva do líder da oposição russa Alexei Navalny, que morreu recentemente na prisão.

Dos Estados Unidos chegou a mensagem de um senador republicano, Mitt Romney, que não esqueceu uma menção a Putin: "O ataque e assassinato intencional de civis é vil e maligno, independentemente dos perpetradores - Putin contra os ucranianos e terroristas contra os russos. O massacre de hoje em Moscovo é trágico".

Um pouco mais a sul no continente americano, o ministro venezuelano dos Negócios Exteriores também condenou o ataque armado e enviou condolências às famílias.

[notícia atualizada]

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