23 out, 2017 - 14:21
A imagem da polícia "já neste momento" é "negativa", apesar de não se saber o resultado da acusação dos polícias que agrediram um homem no tribunal da Amadora, afirma à Renascença o presidente da Associação Sócio-Profissional de Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues.
"Aquilo que por vezes sai de algumas situações é negativo, independentemente de ter havido uma intervenção errada ou não", diz.
O Ministério Público da Amadora acusou um subcomissário, que comanda a esquadra da Brandoa, e dois agentes da PSP dos crimes de ofensa à integridade física qualificada por alegadamente terem agredido violentamente um homem nas instalações do tribunal desta cidade.
A ASPP alerta para a falta de meios e de gente, que, "por vezes, obriga a que as pessoas tenham uma intervenção diferente".
Há entidades que devem agir antes de se chegar este tipo de casos, defende a ASPP. "Há um conjunto de situações que ficam para a polícia porque as entidades todas antes falharam. Há situações que não se pode resolver só com a polícia, não se deve esperar que a polícia resolva".