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Tensão com Coreia faz disparar vendas de bunkers nos EUA

16 ago, 2017 - 10:15

Empresa norte-americana vive pico nos negócios desde que Trump prometeu "ferro e fogo" a Pyongyang. A guerra retórica activou um alarme global.

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O receio de uma guerra nuclear com a Coreia do Norte fez disparar a procura abrigos antibombas. O dono da empresa norte-americana Atlas Survival Shelters, com sede em Montebello, na Califórnia, diz que a firma está com dificuldade de responder às encomendas.

“É de loucos, nunca vi nada parecido”, disse Ron Hubbard ao canal Fox 11, acrescentado que recebe pedidos de encomendas de todo o país.

Ron Hubbard reconhece que ao longo dos anos existem picos no negócio, como quando havia o medo de o mundo acabar no fim de 2012 e quando o autodenominado Estado Islâmico surgiu. Mas nunca como agora.

Os abrigos vendidos pela empresa norte-americana são estruturas metálicas que podem ser enterradas no quintal de uma habitação, a cerca seis metros de profundidade.

“Podem ficar até um ano a viver no 'bunker', mas não é necessário ficar lá para lá dos 28 dias, pois nessa altura 99% das radiações já não estão no ar”, explicou o proprietário.

Os preços destes abrigos, que podem ter mais de 26 metros e albergar uma família de seis, podem variar entre os 8.500 euros e os 85 mil euros.

Nos últimos dias, Hubbard vendeu mais de 30 unidades, tendo até recebido pedidos do Japão.

“Esta crise é boa para o negócio, mas nunca gostaria de ver um abrigo destes a ser testado”, reconhece.

A escalada da tensão ocorreu depois de a Coreia Norte testar dois mísseis balísticos intercontinentais no mês passado, indicando que seria capaz de atingir o território norte-americano. A guerra retórica activou um alarme global, com líderes mundiais, incluindo o Presidente chinês, Xi Jinping, a apelar à calma de ambos os lados.

Comentários
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  • xico
    16 ago, 2017 lixa 15:33
    Grande negócio!.........
  • The farting dog
    16 ago, 2017 Olhão 11:01
    Irradia inteligência das pessoas que aparecem nas fotos. Não se esqueçam de incluir uma corneta para quando saírem do buraco.

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