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Feira do Livro de Lisboa com 85 mil livros e uma meta: chegar ao milhão de visitantes

22 mai, 2024 - 10:43 • Maria João Costa

De 29 de maio a 16 de junho, o Parque Eduardo VII acolhe a maior livraria a céu aberto do país. A edição 94 conta com mais 10 pavilhões e abre mais cedo ao fim-de-semana.

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É já na próxima semana que arranca a Feira do Livro de Lisboa. A partir de dia 29 de maio e até 16 de junho, a feira espera este ano “conseguir ultrapassar um milhão de visitantes” e apresenta-se com uma maior oferta. Cresceu não só em número de pavilhões, mas também em horário.

A abertura será antecipada ao fim-de-semana e feriados, explica à Renascença o presidente da APEL – a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros que em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa organiza a Feira. Pedro Sobral indica que ao longo dos 19 dias da feira, aos sábados, domingos e feriados a feira abrirá às 10h da manhã.

Segundo Sobral, a “feira volta outra vez a crescer um bocadinho, tem mais 10 pavilhões do que no ano passado, isto não considerando os pequenos editores e o Plano Nacional de Leitura”. Ao todo, a feira conta este ano com 960 marcas editoriais representadas por 140 participantes, distribuídos por 350 pavilhões.

Fazendo as contas a feira terá este ano “85 mil livros” disponíveis para o público à venda. Um número “muito interessante” refere Pedro Sobral que destaca também o número de eventos paralelos já agendados. São mais de 2100 iniciativas já programadas, a uma semana da feira abrir ao público.

A cerimónia de abertura contará, no dia 29 de maio, com a presença do Presidente da República, a Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues e o autarca de Lisboa, Carlos Moedas. Nesta que é a maior livraria a céu aberto, este ano aposta-se também na programação musical.

Estão previstos concertos sempre às sextas-feiras, às 22 horas, no Auditório Norte da Feira. No dia 31 de maio será Joana Alegre a atuar, depois dia 7 de junho será JP Simões que lançou recentemente um disco de homenagem a José Mário Branco a subir ao palco. Dia 14 de junho a atuação está a cargo de Ela Li.

No que toca à leitura, Pedro Sobral indica que os editores estão apostados na nova comunidade de jovens leitores. O presidente da APEL fala numa “nova realidade”. “Olhamos para os eventos que estão a ser programados e há um enorme foco nessa nova comunidade de leitores”.

Contudo, Sobral indica que há também um cuidado especial com a literatura infantojuvenil, “muito bem representada na feira, não só pelo número de títulos, mas também pelo enorme número de ilustradores, escritores e escritoras”, aponta o responsável da APEL.

Também não ficam de fora do interesse dos editores e livreiros, os “leitores amantes da grande literatura portuguesa e internacional, mas também de outro tipo de livros ligados à área da não-ficção”, indica Pedro Sobral.

Segundo o presidente da APEL é importante para o público “demonstrar, todos os anos, que a leitura e o livro não devem ser assustadores”. “São hábitos muito relevantes no desenvolvimento pessoal, social e por isso se muitas vezes não temos uma predisposição para comprar e ler um livro, então desafiamos a que as pessoas venham a um espaço extraordinário, como o Parque Eduardo VII e, quem sabe, tropeçar num livro que pode mudar a vida”, desafia Sobral

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