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Costa e Marcelo lamentam morte de "líder da causa da paz"

18 ago, 2018 - 15:12

Primeiro-ministro e Presidente da República reagiram à morte de Kofi Annan.

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O primeiro-ministro português prestou homenagem ao ex-secretário-geral das Nações Unidas (ONU) Kofi Annan, que morreu hoje aos 80 anos, ao declarar que o ganês foi um líder da causa da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos.

“Homenageio Kofi Annan, hoje falecido. Como secretário-geral das ONU, foi um líder mundial da causa da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos. Foi também uma das personalidades que mais contribuíram para a independência de Timor Leste”, declarou António Costa na sua conta no Twitter.

Também o Presidente da República lamentou a morte do diplomata ganês. Marcelo Rebelo de Sousa enviou uma mensagem ao atual secretário-geral da ONU, expressando "a sua consternação e tristeza pela morte" de Kofi Annan.

"Firme defensor do diálogo e da cooperação entre as Nações, da dignidade da pessoa humana e dos princípios basilares da Carta das Nações Unidas, Kofi Annan será recordado como um lutador incansável pela Paz, como reconhecido pelo Comitê do Prémio Nobel, que, em 2001, o agraciou, e às Nações Unidas, com o Prémio Nobel", escreveu o Presidente da República.

Marcelo recorda Kofi Annan como "um amigo constante de Portugal e um aliado inquebrantável na luta pela autodeterminação do povo de Timor-Leste, para cuja independência tanto contribuiu. Logrou ainda, durante o seu mandato, incluir no debate público questões como o estatuto das mulheres e reforçar o relacionamento com a sociedade civil. O seu legado perdurará assim como um exemplo e uma referência".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros refere que o Governo tomou conhecimento "com profundo pesar" da morte de Kofi Annan, e diz que Portugal o relembrará "como um importante" secretário-geral das Nações Unidas que exerceu o seu mandato "num período de grandes transformações na ordem política internacional".

O Governo diz também que Kofi Annan foi um "infatigável defensor de causas", que nortearam a sua ação enquanto diplomata do Gana e como funcionário da ONU, "onde se distinguiu no desempenho de altos cargos".

"A luta pelo desenvolvimento, o combate ao HIV, à malária e à tuberculose, que o levaram a ser distinguido com o Prémio Nobel da paz em 2001, foram algumas das suas principais ações enquanto Secretário-Geral das Nações Unidas", diz-se no comunicado.

O Governo acrescenta que Portugal recorda "muito especialmente a ação determinada e decisiva" de Kofi Annan na defesa da autodeterminação de Timor-Leste.

O antigo secretário-geral da Organização das Nações Unidas e prémio Nobel da Paz de 2001, Kofi Annan, morreu este sábado aos 80 anos.

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