09 jul, 2018 - 10:35
Serão já oito as crianças retiradas da gruta de Tham Luang, no norte da Tailândia. A informação é avançada pela agência Reuters, que cita testemunhas no local, as quais afirmam ter visto macas a serem transportadas para as ambulâncias.
A confirmar-se, são já quatro os rapazes retirados esta segunda-feira, juntando-se aos quatro resgatados no domingo. Cinco jovens continuam dentro da gruta, assim como o treinador.
Progress: Two more boys have left the cave Monday and been sent to a medical facility on site according to an eyewitness who is part of the rescue operations stationed at the entrance of the cave tells CNN.
— Matt Rivers (@MattRiversCNN) July 9, 2018
A total of three boys have been evacuated on Monday.
Esta manhã já tinha sido retirada uma criança. A informação foi avançada pela agência Reuters, citando a Marinha tailandesa. Uma testemunha viu a equipa de resgate transportar uma pessoa numa maca da zona a gruta e levá-la para uma ambulância, segundo a mesma agência.
A CNN avança, entretanto, que as operações foram suspensas por esta segunda-feira. A televisão norte-americana cita testemunhas no local.
Em cada resgate, dois mergulhadores, equipados com botijas de ar e máscaras faciais, vão mergulhar juntos e retirar apenas uma pessoa, que, por sua vez, será ligada por uma corda aos socorristas.
No domingo foram retirados quatro rapazes, que se encontram a fazer exames médicos no hospital e ainda não têm qualquer contato com os pais. O seus nomes não foram divulgados, por respeito às famílias dos que ainda estão presos.
A segunda fase das operações de resgate começou esta segunda-feira pelas 5h00, hora portuguesa. Na conferência de imprensa desta manhã, o chefe de missão afirmava que esperava "boas notícias nas próximas horas".
A única forma de retirar os jovens é por mergulho, através de passagens escuras e estreitas, cheias de água lamacenta e com fortes correntes, num ambiente já com pouco oxigénio.
A equipa de futebol ficou encurralada quando foi explorar a gruta depois de um jogo, no dia 23 de junho.
Na altura, as inundações resultantes das monções bloquearam-lhes a saída e impediram que as equipas de resgate os encontrassem durante nove dias, uma vez que o acesso ao local só é possível via mergulho através de túneis escuros e estreitos, cheios de água turva e correntes fortes.
O local onde os jovens ficaram presos situa-se a cerca de quatro quilómetros da entrada da gruta, num complexo de túneis com zonas muito estreitas e alagadas pelas chuvas da monção que afetam a zona, o que obriga a que parte do percurso tenha de ser feito debaixo de água e sem visibilidade.
[notícia atualizada às 13h43]