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Primeiro-ministro israelita diz que métodos não letais "não funcionam" em Gaza

16 mai, 2018 - 12:36

Benjamin Netanyahu justifica assim as mortes em Gaza. Morreram 100 palestinianos nos conflitos.

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que os métodos não letais "não funcionam" em Gaza, onde 100 palestinianos foram mortos em protestos nas últimas seis semanas.

"Tentámos de todas as maneiras. Testámos todos os tipos de métodos. Você tenta métodos não letais e não funcionam. Só nos restam estas más opções. É mau", disse Benjamin Netanyahu, numa entrevista à rede televisiva CBS, gravada em Jerusalém.

Netanyahu justificou assim a morte de mais de 60 palestinianos na segunda-feira, na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, durante protestos contra a transferência da embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém, ordenada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Uma festa manchada de sangue
Uma festa manchada de sangue

"Tentámos minimizar as vítimas, mas são eles que as provocam na tentativa de pressionar Israel", disse, acrescentando que "eles [palestinianos] empurram civis, mulheres e crianças para a linha de fogo para conseguir vítimas".

"Se o [movimento palestiniano] Hamas não os tivesse empurrado, não teria acontecido”, concluiu Netanyahu.

Na reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na terça-feira, o enviado da ONU para o Médio Oriente, Nikolai Mladenov, responsabilizou Israel e o movimento palestiniano Hamas pela “tragédia sem justificação”.

Mladenov frisou que Israel deve "calibrar o uso da força" e só utilizar meios letais como "último recurso".

Na mesma reunião, os Estados Unidos isolaram-se na defesa de Israel contra uma indignação geral de várias nações.

Comentários
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  • 1 P/ ti
    18 mai, 2018 Planeta Terra 21:40
    E há mais "episódios". O médio-oriente sempre foi muito "tumultuoso". Pesquise á sua vontade. Há de tudo e em ambos os lados da barricada. Agora, vender o quadro de que de um lado são pombas do outro façanhudas criaturas... Só nos contos dos irmãos Grimm versão Disneyland.
  • 1 P/ mim 1 P/ Ti
    18 mai, 2018 Planeta Terra 21:33
    Um pouquinho mais para trás nessa cronologia. Hagana/Irgun ou Haganah esteve activa de 1920 a 1948. Em 1946 executam um ataque bombista (o meio e forma não são exclusivos dos árabes) contra o hotel King David que resulta em 90 mortes (todas as nacionalidades incluindo britânicos) e 46 feridos. Sessenta anos depois (2006) descerram uma lápide no local comemorando os "seus combatentes da liberdade". Como disse no meu 1º comentário [...]É preciso desconhecer a história da fundação do estado moderno de Israel, para poder dizer que naquela parte do mundo todos os terroristas estão de um único lado da "barricada"[...]
  • P/cidadão
    18 mai, 2018 dequalquerlado 11:14
    Oh cidadão eu até fui pesquisar, talvez esta te faça ver melhor as coisas..."A partir do momento em que o Yishuv [comunidade judaica pré-1948 na Palestina] foi atacado pelos palestinos e depois pelos estados árabes, não havia mais escolha senão expulsar a população palestina. Removê-la no decurso da guerra."
  • Cidadão
    18 mai, 2018 Planeta Terra 01:28
    É preciso desconhecer a história da fundação do estado moderno de Israel, para poder dizer que naquela parte do mundo todos os terroristas estão de um único lado da "barricada". Se ajudar, pesquisem Haganah, Irgun. Também foram praticados atentados, ataques. Foram mortas pessoas como agora. Foi o preço para o nascimento de um Estado? Os fins justificam os meios? Para reflectir.
  • P/RR
    17 mai, 2018 FASCISTAS! 17:19
    Já é o terceiro comentário que faço e não é publicado. RRenascença, vocês são a vergonha da democracia. Olha, já nem preciso que vocês publiquem, mas que ao menos lêm o que penso sobre vocês. Que nojo!
  • P/fanão
    17 mai, 2018 ruax 15:27
    Com franqueza, você fala sem pensar minimamente no que diz. Eu não sou a favor nem de ditadores, nem da guerra, nem da violência, seja ela vinda de quem quer que seja. Eu apenas me baseei no comentário que fez o primeiro ministro israelita, que quanto a mim tem toda a razão e que quem merece repudio são os palestinianos, os que provocam a guerra, os que lançam mulheres e crianças para a linha de fogo para se fazerem de vitimas. São eles é que provocam, lançam pedras, já ouve alturas que esfaqueavam qualquer civil, lançam bombas...são eles que vivem sempre com ódio e vão passando este ódio de pais para filhos. E se não matam em grande número os israelitas é porque estes se defendem, só que no seu entender, a paz deveria se resumir aos ataques dos palestinianos e os israelitas deviam estar quietos e sendo vitimas de todo o tipo de violência? Responda-me, como é que você pode fazer a paz com alguém que o pretende matar? Não irá tentar se defender, ainda que tenha de ser pelos piores métodos? Ou então ainda que tenha que matar para não ser morto, para perceber melhor. Isto não é por ser mal educado, mas por me indignar quando vejo gente que diz as coisas sem pensar no que diz, que defende um lado, o que lhe convém, mas que ignora o resto da realidade e a sua lógica. E se você fosse israelita e um palestiniano o tentasse matar ou mesmo matasse alguém da sua família, de que é que valia a sua preciosa paz ? Se você quer paz e o outro quer guerra, vai fazer o quê, deixar-se mat
  • fanã
    17 mai, 2018 aveiro 14:25
    O Sr. Obs. Idiotas...........consta-se por a sua veemência , a uma simples opinião minha , que tal como os piores ditadores , opta por a solução bélica e não por o consenso de Paz neste Microcosmo que é Israel . Mas enfim , sendo mais bem educado que vossa excelência , só lhe posso responder por um simples desprezo bem merecido !
  • observando idiotas
    17 mai, 2018 rua x 11:17
    Oh fãnatismo. Ou tu tás a ser hipócrita, ou então és cego de um lado e miope do outro. Ou então só queres ver mesmo o que te convêm. Diz lá o que farias seu grande inteligente (B"?) se tivesses que lidar com gente que provoca violência, que atacam pessoas indefesas com esfaqueamentos, que atiram pedras, bombas, provocam soldados, ainda há tempos viu-se na tv uma rapariga comovida pelo ódio e lavagem cerebral que atacou um soldado israelita e ele nem a tocou, isto passa-te ao lado, porque só vês o que queres ver, a parte de um todo, mas que permanece burro, porque ignora o resto. O que farias, expulsar os israelitas, ou então estes serem exterminados pelo hamas e companhia? Que não se defendessem? Mas tu leste a noticia e percebeste bem? Ou não te convêm? Na europa é assim, os países estão cheios de terroristas sinalizados, mas não se faz nada, até que quando eles têm oportunidade, matam a seu belo prazer. E mais, nunca ouço que são os israelitas a fazerem ataques bombistas na europa, ou a matarem com carros os piões que andam na rua. Portanto o teu comentário não faz qualquer sentido. Talvez se tivesses lugar no primeiro ministro, deixasses os palestinianos matarem o teu povo a seu belo prazer, não?
  • fanã
    16 mai, 2018 aveiro 19:21
    Não tomo partido por nenhuma das facções , mas para o 1º Ministro Natanyahu " valorizar métodos letais" equivale a uma limpeza étnica , já lá vai o extermino dos Judeus por os Nazis , mas isso passou-lhe da memoria , e a faixa de Gaza não passa de um campo de concentração !
  • Eis a questão
    16 mai, 2018 dequalquerlado 15:50
    Pronto, e agora o que vamos pensar? Que os maus são os israelitas e os bons os que provocam as vitimas, os que fazem ataques e provocam as desordens e a violência, que neste caso são os palestinianos? Mas eles morreram sem mais nem menos? Ou será que o que eles queriam era que os israelenses, para o Michele ficar mais contente, se se deixassem matar em nome do politicamente correto. É porque na europa é assim , eles provocam, manifestam-se que são defensores do estado islamico em frente das autoridades e nada se faz, mas tempos depois matam a seu belo prazer, ou com armas que arranjam, ou com carros que levam tudo a eite . Vamos lá ver se há algum senso naqueles que só vêm de um lado só? Ah, isto não é para defender ninguém, mas para ver o lado lógico da questão. Os israelenses não me dão nada, nem convivo com eles nem sequer.

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