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"São favoritos, mas não assim tanto": Cajuda e os duelos entre grandes lisboetas e os seus antigos amores minhotos

09 fev, 2024 - 17:30 • João Filipe Cruz

O antigo técnico de Sporting de Braga e Vitória de Guimarães, e atual presidente do Olhanense, prevê dificuldades para Sporting e Benfica nos jogos grandes da jornada 21

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A 21.ª jornada do campeonato português traz-nos dois duelos escaldantes entre lisboetas e minhotos. O Sporting recebe o Sporting de Braga, já o Benfica viaja até ao sempre difícil D. Afonso Henriques, casa do Vitória Sport Clube. Os favoritos são, por regra, sempre os que vão à frente, mas há quem acredite que desta feita, mais que nunca, pode haver dupla surpresa.

O cenário é traçado por Manuel Cajuda, que orientou guerreiros e conquistadores, em entrevista a Bola Branca. O antigo técnico, agora presidente do Olhanense, atribui a responsabilidade aos lisboetas, mas não descarta que marquem passo frente aos do Minho que, como o próprio indica, "graças a Deus" guardam boas memórias do treinador.

"O Vitória está a fazer uma excelente época e o Sporting de Braga está, cada vez mais, a aproximar-se dos grandes. O favoritismo de Benfica e Sporting existe, mas não é assim tão grande que permita colocar de parte a hipótese de quer Sporting de Braga, quer Vitória, ganhem os jogos", admite.

Nas duas passagens por Braga, Manuel Cajuda cruzou-se com o atual treinador. Artur Jorge era o capitão de equipa, mas não estava ao virar da esquina o vislumbre de um futuro sorridente nos bancos como técnico. "Sinceramente, não e seria muito fácil dizer que sim. Na altura ele era capitão de equipa e um líder nato, mas daí a que conseguisse prever o futuro... Isso seria colar-me ao êxito do Artur", reconhece.

Na Cidade Berço, o atual dirigente conseguiu a proeza de, depois de fazer o Vitória subir em 2006/2007, alcançar o terceiro lugar e o consequente apuramento para as competições europeias na época seguinte.

Sobre o atual treinador, Álvaro Pacheco, tem palavras simpáticas, mas uma certeza: "Sem beliscar o Álvaro, de quem gosto muito, encontrou um clube superior à sua medida. O Vitória tem algo que poucos clubes da Primeira Liga têm, que é o melhor jogador. O melhor jogador do Vitória é a massa associativa".

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