Numa altura em que Estados na Austrália e nos Estados Unidos estão a preparar leis que obrigariam os sacerdotes a denunciar crimes ouvidos em confissão, o Vaticano reage com um documento enfático.
Papa considera que são necessárias “ações concretas e eficazes” que impeçam a repetição de abusos sexuais levados a cabo por elementos ligados à Igreja.
D. Manuel Linda diz que crimes de abusos “são do mais indigno, baixo e abominável que existe, a negação dos sentimentos humanos e a queda no animalesco e, logicamente, a pura contradição com o que se diz acreditar no campo da fé”.
Foi anunciada esta sexta-feira a composição da comissão do patriarcado para lidar com casos de abusos na Igreja, que será coordenada por D. Américo Aguiar.
No espaço de comentário das quartas-feiras na Renascença, Henrique Monteiro diz que a violência doméstica é um “flagelo”, uma “questão civilizacional” e não uma “guerra de sexos”. Defende que é preciso uma forma inteligente de combater o problema, porque a lógica dos “fogachos” não deu em nada pelo número de vítimas registado.
O padre José Miguel Barata Pereira, reitor do seminário dos Olivais, garante que há muito tempo se dá atenção em Portugal à maturidade sexual e afetiva dos futuros padres. Para evitar suspeitas, defende que a Igreja deve divulgar estatísticas sobre os casos que já teve ou tem em mãos.