Ministro da Defesa diz que, atualmente, não há condições políticas para o regresso do Serviço Militar Obrigatório, mas é preciso atrair as novas gerações para as forças armadas em troca de "contrapartidas".
Ministro da Defesa diz que, atualmente, não há condições políticas para o regresso do Serviço Militar Obrigatório, mas é preciso atrair as novas gerações para as forças armadas em troca de "contrapartidas".
As comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, tiveram início pelas 9h30 da manhã com uma Cerimónia Militar no Terreiro do Paço. Estiveram presentes o Presidente da República, o primeiro-ministro e representantes dos três ramos das forças armadas.
Nuno Melo destaca que no que diz respeito aos militares, tem bem identificados problemas que existem há muito tempo e que são prioridades, estando em cima da mesa um pacote destinado ao recrutamento, mas particularmente à retenção dos efetivos em meio.
O novo ministro da Defesa fez uma curta intervenção, justificando com o facto de o programa de Governo ainda não ter sido "legitimado pela Assembleia da República". Nuno Melo citou ainda o antigo líder do CDS Adriano Moreira, segundo o qual Portugal foi "um país forjado por soldados".
Nas comemorativas do 106.º aniversário da Batalha de La Lys e do Dia do Combatente, este domingo, na Batalha, o Presidente da República afirmou que não se deve "desbaratar" o atual "momento irrepetível"
Na sua intervenção, a governante manifestou orgulho por ter sido a primeira mulher a ocupar estas funções e enumerou um conjunto de medidas tomadas durante o seu mandato, como o aumento de verbas para a Defesa no Orçamento do Estado.
Na sua intervenção, a governante manifestou orgulho por ter sido a primeira mulher a ocupar estas funções e enumerou um conjunto de medidas tomadas durante o seu mandato, como o aumento de verbas para a Defesa no Orçamento do Estado.
General José Nunes da Fonseca considera que as Forças Armadas precisam de medidas para “motivar” efetivos. Lembra que a decisão para aumentar recrutamento é política e que a carreira deve ser para homens e mulheres.
Cabo-mor Paulo Amaral questiona a aprovação do plano de promoções nas Forças Armadas, numa altura “novo Governo e novo responsável pela pasta da Defesa”, e defende que o tema do serviço militar obrigatório “pode e deve ser debatido”.
Em declarações à Renascença, a ministra da Defesa fala também sobre a contribuição portuguesa de 100 milhões de euros para a Ucrânia comprar munições de artilharia.