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Huthis do Iémen lançam ataque contra navio no Golfo de Aden

17 mar, 2024 - 05:35 • Lusa

"Nenhum dano ao navio foi relatado e a tripulação está segura", informou a agência britânica de segurança marítima.

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Os rebeldes Huthis do Iémen lançaram, esta madrugada, um ataque que resultou na detonação de um explosivo junto a um navio no Golfo de Aden, disse o exército do Reino Unido.

A agência britânica de segurança marítima UKMTO disse que a tripulação do navio viu uma explosão ao navegar junto à costa de Aden, uma cidade portuária no sul do Iémen e sede do governo do país reconhecido internacionalmente.

"Nenhum dano ao navio foi relatado e a tripulação está segura", acrescentou a UKMTO, que está sob a tutela do exército britânico, num comunicado publicado na rede social X (antigo Twitter).

Horas antes, o Comando Central militar dos Estados Unidos (Centcom) disse ter realizado uma série de ataques contra os Huthis no sábado, que destruíram cinco aparelhos marítimos não tripulados (drones) e um aparelho aéreo, que estavam preparados para o lançamento.

O Centcom, responsável pelo Médio Oriente, disse ainda que as forças norte-americanas abateram um drone dos rebeldes sobre o Mar Vermelho, enquanto outro "presume-se que tenha caído".

"Não houve relatos de danos ou feridos em navios nas proximidades", disse o comando.

Os Huthis começaram por lançar ataques contra território israelita e contra navios com alguma ligação a Israel, na sequência de uma ofensiva israelita na Faixa de Gaza que já causou mais de 31.500 mortos, segundo o governo do Hamas.

As ações dos Huthis obrigaram muitos armadores a suspender a passagem pelas rotas marítimas do Mar Vermelho, levando os Estados Unidos a reunir uma coligação internacional para garantir a segurança nesta zona.

Em resposta, os rebeldes do Iémen começaram também a atacar navios ligados aos Estados Unidos e ao Reino Unido.

Segundo o Fundo Monetário Internacional, o transporte marítimo de contentores através do Mar Vermelho e Golfo de Aden diminuiu quase 30% num ano.

Antes da guerra, entre 12% e 15% do tráfego mundial passava pela rota do Mar Vermelho, de acordo com a União Europeia.

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