Ex-chefe de Governo defende que Lucília Gago não deve ser chamada para falar sobre casos concretos no Parlamento - “sobretudo se estiverem em curso”. E assume que será "muito difícil" assumir um cargo europeu enquanto houver um "processo pendente".
Nos 50 anos da democracia, 50 personalidades subscrevem um manifesto que critica os aspetos considerados mais nefastos do sistema de justiça em Portugal e apelam à iniciativa política para implementar alterações no sistema judicial. A Renascença falou com Ferro Rodrigues e Rui Rio, dois dos subscritores.
Aguiar-Branco defendeu que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deve dar explicações ao país no parlamento sobre a atuação da justiça e as investigações em curso, nomeadamente a "Operação Influencer".
Antigo ministro e arguido na Operação Influencer dá a primeira entrevista desde a Operação Influencer. João Galamba pede à Procuradoria-Geral da República "que faça o seu trabalho bem e rápido porque esta suspensão da vida das pessoas é difícil".
Em declarações à Renascença, o antigo deputado e ministro ressalva que Lucília Gago só não poderá referir-se a matérias que estejam em segredo de justiça.
Aguiar-Branco defendeu que PGR deve ir ao Parlamento explicar processos que criam crises políticas. Maioria dos partidos concordam com o presidente da Assembleia da República.
Declarações polémicas do Presidente da República foram criticadas por alguns partidos da oposição. Marcelo Rebelo de Sousa já veio a público esclarecer algumas das posições assumidas no jantar com os jornalistas estrangeiros.