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Sindicato Independente dos Médicos pede um aumento salarial de 15% para completar os 15% acordados com o anterior Governo.

Apesar de a reunião com os médicos estar agendada já para sexta-feira, Ana Paula Martins diz ainda não conhecer as reinvidicações que lhe vão ser apresentadas.

Ana Paula Martins vai conversar e ouvir as estruturas sindicados e perceber os seus argumentos.

Fnam e SIM saúdam escolha de Ana Paula Martins para liderar o Ministério da Saúde.

Paralisação marcada para 11 de abril foi desconvocada após a garantia de aumentos salariais de 10% em 2024, com efeitos a janeiro.

Em cima da mesa vão estar as condições salariais e laborais dos clínicos que trabalham na instituição.

O pré-aviso de greve para o dia 11 de abril incide sobre o trabalho normal e extraordinário.

Para Roque da Cunha, que vai deixar a liderança do SIM no congresso do sindicato em 23 de março, o novo ministro da Saúde deve ser "uma pessoa sensata, que crie pontes", e tenha poder junto do chefe do Governo e das Finanças para argumentar que "investir no Serviço Nacional de saúde hoje, não é uma despesa, mas sim um investimento" para poupar no futuro.

Ao fim de quatro mandatos à frente do SIM, Roque da Cunha diz que guarda "alguma mágoa" devido à "incompreensão e a injustiça" com atitudes difíceis que teve de tomar, nomeadamente quando assinou o acordo com o Governo que permitiu um aumento intercalar de 15% para os médicos.

A Renascença, já contactou o Ministério da Saúde e aguarda também esclarecimentos do Centro Hospital Lisboa Central.