Lei orgânica do novo governo reconduz responsabilidades até agora fechadas no gabinete do antigo primeiro-ministro para outros ministérios. Luís Montenegro atribui a outros áreas como Assuntos Europeus e Fogos Rurais e não centra a maioria no seu gabinete, como fez António Costa.
Na inauguração do novo centro de trabalho de Alcobaça Paulo Raimundo manifestou ainda confiança "na batalha para o Parlamento Europeu" onde considera que os comunistas têm feito "um trabalho exemplar".
Medidas incluem a revogação do arrendamento coercivo e de restrições ao alojamento local, desbloqueio de 25 mil casas do PRR, incentivos ao arrendamento e isenções de impostos para jovens na compra de habitação. Ministro diz que habitação será o "quarto pilar da sociedade", Montenegro aponta que "é preciso atalhar caminho e não perder tempo".
Governo anunciou três medidas para aumentar os rendimentos de idosos mais desfavorecidos. Eliminação dos rendimentos dos filhos como critério para determinar se o idoso tem ou não direito ao complemento solidário entra em vigor a 1 de junho.
José Furtado comunicou a renúncia ao mandato e deverá manter-se em funções até ao final de maio. Governo de Montenegro opôs-se a aumento de capital de 100 milhões de euros na empresa.
O ministro da Presidência promete para breve um plano de ação para resolver o que classifica de “herança pesada da inépcia política passada”. Sobre o que se pode esperar da AIMA, o governo ficou em silêncio.
Se olharmos para a mesa do Conselho de Ministros, o número sobe: mais de metade saiu das faculdades de Direito. São 10 em 18. Esta é uma tendência histórica que também se estende ao Parlamento. A Renascença foi tentar perceber as causas e consequências de sermos governados por juristas e advogados.