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Confederação de PME propõe ao Governo 40 medidas para defesa do tecido empresarial

08 abr, 2024 - 14:15 • Lusa

Micro, Pequenas e Médias Empresas reclamam "apoios em falta", referentes aos projetos do Portugal 2020, covid-19 e calamidades.

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A Confederação Portuguesa de Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) anunciou que vai apresentar, ao novo Governo e aos grupos parlamentares, um conjunto de 40 propostas para o setor, segundo um comunicado.

Na nota divulgada esta segunda-feira, a Confederação disse que "solicitou ao Governo e aos grupos parlamentares o agendamento de reuniões, com caráter de urgência, com vista à apresentação de um documento com um conjunto de 40 propostas" para esta legislatura.

"A CPPME tem apresentado propostas aos partidos e governos, ao longo das diversas legislaturas, com medidas que reclamam a defesa do tecido empresarial nacional, resultantes de reflexão estratégica sobre áreas como sejam a economia; fiscalidade; comércio, restauração e serviços; desenvolvimento nacional e regional; formação; património", entre outras, recordou.

A organização disse depois que as suas propostas "resultam de ampla discussão" com este setor "e abrangem 10 áreas de atuação".

De acordo com a CPPME, uma é o pagamento às Micro, Pequenas e Médias Empresas "dos apoios em falta", referentes aos projetos do Portugal 2020, covid-19 e calamidades, "em conjunto com mais 39 medidas".

Estas últimas inserem-se nas seguintes áreas: investimento, finanças e tributação, legislação e regulação, estratégia e posicionamento, comércio, transportes e mobilidade, digitalização/transição digital, património, Segurança Social e formação.

A CPPME acredita que "são claras a dimensão e a importância das Micro, Pequenas e Médias Empresas no tecido económico nacional, quer pelo emprego quer pelo volume de negócios que geram".

Segundo a entidade, "a realidade objetiva do tecido empresarial português" exige "a alteração das políticas económicas, fiscais e de crédito, entre outras, que têm privilegiado predominantemente a minoria de grandes empresas", prejudicando a "esmagadora maioria de Micro e Pequenas Empresas, que são, afinal, as que criam a maior parte dos postos de trabalho e da riqueza nacional".

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