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Quanto e que tipo de peixe é que devemos consumir por semana?

16 mai, 2023 • Anabela Góis


Um estudo concluiu que o consumo de pescado continua a ser essencial dados os benefícios para a saúde, nomeadamente, a possibilidade de diminuir o risco de doença coronária e a sua contribuição para um adequado neuro-desenvolvimento do feto.

O Explicador Renascença desta tarde fala de peixe: quanto devemos consumir e que espécies devemos preferir?

A dúvida surge na sequência de recomendações emitidas esta terça-feira pelas autoridades de Saúde.

Já se sabe que os portugueses são dos povos do mundo que consumem mais peixe, mas há alguns alertas a que temos de estar atentos.

Há riscos em comer peixe a mais?

Não, pelo contrário. A recomendação para a população em geral é para consumir pescado - e aqui também se incluem os moluscos e os crustáceos para além do peixe.

O consumo deve ser entre quatro e sete vezes por semana, em média até uma vez por dia.

O pescado tem claros benefícios para a Saúde: é rico em proteínas de alto valor biológico, em ácidos gordos ómega-3, em selénio, iodo, vitamina A e D e diminui o risco de doença coronária.

Agora, temos é de fazer as escolhas certas, quer em relação às espécies, quer à frequência do seu consumo.

Há espécies melhores do que outras?

Há peixes que devemos consumir com moderação porque têm mais mercúrio. É o caso do atum fresco, do cação, espadarte, maruca, pata roxa, peixes-espada e tintureira.

Não devem ser banidos do prato, porque também têm benefícios para a saúde, mas convém não abusar.

O melhor conselho quando se trata de alimentação passa por diversificar e aqui também é o caso.

Quem é quem deve ter mais cuidado com o pescado?

As grávidas, as mulheres que estão a amamentar e as crianças até aos 10 anos devem consumir menos. Entre três a quatro vezes por semana e devem escolher espécies com menos mercúrio.

São bons exemplos a sardinha e a cavala que contêm maior teor de ácidos gordos ómega-3, que contribuem para um melhor desenvolvimento cognitivo nas crianças.

Mas a lista é bastante mais longa: abrótea, bacalhau, carapau, choco, corvina, dourada, faneca, lula, pescada, polvo, raia, “redfish”, robalo e salmão também são opções que, geralmente, têm valores baixos de mercúrio.

Na hora de fazer compras, quanto mais pequeno o peixe melhor, porque os predadores têm mais mercúrio e esses são mesmo proibidos para grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas.

O mercúrio passa da mãe para o feto?

Sim. Em média, os índices de mercúrio no feto são o dobro dos encontrados na grávida que consome peixe com alto teor de mercúrio.

É preciso ter cuidados redobrados, porque o excesso de mercúrio pode afetar o neuro desenvolvimento do bebé.

Quem fez estas recomendações?

São conclusões do grupo de trabalho responsável pela elaboração de recomendações para o consumo de pescado promovido pela Direção Geral da Alimentação e Veterinária e que integrou a ASAE, a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, o Instituto Ricardo Jorge, o Instituto do Mar e da Atmosfera e o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.

A investigação teve por base a frequência de consumo de pescado pelos portugueses e os dados relativos ao teor de mercúrio determinados em centenas de amostras colhidas e analisadas em diversos estudos científicos.

Por fim, os dados foram integrados numa avaliação de risco-benefício associado ao consumo de pescado pela população portuguesa.

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