09 jul, 2014 • Susana Madureira Martins
O secretário-geral do PS está menos preocupado com o sistema financeiro e bancário nacional depois da reunião, desta quarta-feira, com o governador do Banco de Portugal.
“Eu tive a oportunidade de abordar com o governador do Banco de Portugal a solidez do sistema financeiro e bancário e verificar que a transição para a união bancária se está a fazer nos precisos termos em que está previsto e sem grandes preocupações”, disse António José Seguro.
“Quanto à robustez do sistema bancário e financeiro do nosso país, eu tinha um conjunto de preocupações e as informações que o senhor governador me deu são no sentido de diminuir essas preocupações que tinha”, sublinhou o líder socialista.
António José Seguro falava aos jornalistas após ter sido recebido pelo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, numa reunião que durou cerca de uma hora e durante a qual esteve em análise o sistema bancário português.
A situação no Banco Espírito Santo (BES) teve esta quarta-feira influência directa na subida dos juros da dívida portuguesa. Pode haver risco sistémico no sector da banca? “Todas as minhas declarações devem ser no sentido de ajudar a resolver problemas e não contribuir para adensar problemas”, respondeu Seguro.
Quanto às nomeações para dirigir o BES e a eventual promiscuidade entre a banca e a política, o líder do PS mantém todas as críticas à escolha de Vítor Bento para presidente executivo, João Moreira Rato para administrador financeiro e Paulo Mota Pinto como presidente do conselho de administração.