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Óbito

Morreu Alex, músico de rua do Porto e protagonista do filme "Por detrás da Moeda"

24 mai, 2024 - 16:14 • Lusa

O músico de rua Alexandre Amorim, que foi protagonista no filme "Por Detrás da Moeda", morreu na quarta-feira, no Porto, num banco de jardim da Praça da República, informou hoje o Cine-Clube de Avanca (CCA).

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O músico de rua Alexandre Amorim, que foi protagonista no filme "Por Detrás da Moeda", morreu na quarta-feira, no Porto, num banco de jardim da Praça da República, informou hoje o Cine-Clube de Avanca (CCA).

Segundo uma nota do CCA, Alexandre Amorim, ou Alex, como era conhecido, era um dos mais antigos e carismáticos músicos de rua da cidade do Porto, tendo ajudado a fundar os Pippermint Twist, um grupo que nos anos 80 partilhou o "top" de vendas com os Xutos & Pontapés.

Foi ainda protagonista na longa-metragem "Por Detrás da Moeda", de Luís Moya, um filme sobre os músicos de rua do Porto, que teve a sua estreia no Fantasporto 2020, onde foi distinguido com o Prémio do Público, após ter recebido "uma estrondosa salva de palmas", com o público todo de pé no Rivoli.

Numa publicação na rede social Facebook, o realizador Luís Moya refere que Alex, que "completou 65 anos no sábado", foi "um verdadeiro artista com um grande coração, genuíno em todos os sentidos, que deixará muita saudade".

Produzido pela Filmógrafo e CCA, o filme, que só viria a chegar às salas de cinema em dezembro de 2022, com o abrandar das condições impostas pela pandemia de covid-19, foi igualmente premiado em festivais no Brasil, Botão, Estados Unidos da América, Índia, Itália, México, Reino Unido, para além de Portugal.

Rodado na cidade do Porto, esta longa-metragem é um tributo à cidade e aos músicos das suas ruas.

Além de Alexandre Amorim, que surge no filme acompanhado da sua guitarra e voz rouca, "Por Detrás da Moeda" conta também com nomes como o cantor Nuno Norte e o baixista Miguel Cerqueira, fundador dos "Trabalhadores do Comércio".

O CCA diz que Alex teve no filme de Luís Moya "uma marcante e emotiva presença no ecrã", criando "uma forte relação com os espetadores, despertando empatia e emoção", concluindo que a sua memória "viverá sempre neste filme, onde ele continuará livremente a tocar, cantar e sorrir".

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