A+ / A-

"Estudantes pelo Fim ao Fóssil”

Ativistas climáticos bloqueiam entrada do Banco de Portugal

06 mai, 2024 - 09:22 • Beatriz Pereira

Estudantes exibiram uma faixa onde se lê ‘Fim ao Fóssil até 2030’. De acordo com os jovens, esta foi a primeira ação de uma onda de protestos que dá pelo nome de "Primavera Estudantil Pelo Fim ao Fóssil".

A+ / A-

Um grupo de ativistas bloqueou, esta segunda-feira, a entrada do Banco de Portugal, em Lisboa, num protesto “para denunciar o investimento do Governo Português na indústria fóssil, e a falta de investimento na transição energética justa”.

Em comunicado, o movimento "Estudantes pelo Fim ao Fóssil” referiu que vários estudantes bloquearam a entrada do edifício, dificultando o acesso ao interior do Banco de Portugal.

Dois dos jovens bloquearam-se dentro das portas giratórias.

Fotos: “Estudantes pelo Fim ao Fóssil”
Fotos: “Estudantes pelo Fim ao Fóssil”

Este movimento reivindica "o fim do uso de combustíveis fósseis até 2030, e que se pare de usar gás fóssil para produção de eletricidade até ao próximo ano, utilizando antes eletricidade 100% renovável e gratuita".

A Polícia de Segurança Pública (PSP) esteve no local e deteve duas estudantes.

De acordo com os estudantes, este foi o primeiro protesto de uma onda de ações, a que chamam 'Primavera Estudantil pelo Fim ao Fóssil', onde continuarão a interromper o funcionamento de instituições de poder que dizem estar a "falhar", até que estas se comprometam a garantir o fim ao Fóssil até 2030.

"Dia 8 de junho, vamos marchar contra as instituições que nos estão a falhar. Apelamos a que toda a sociedade se junte a nós. Travar a maior crise que a humanidade já enfrentou depende da ação de todos", afirmou Catarina Bio, estudante e porta-voz da ação.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+