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Novo livro de João Luís Barreto Guimarães "Aberto todos os dias" sai em janeiro

15 dez, 2022 - 16:46 • Lusa

Poeta é o vencedor do Prémio Pessoa 2022.

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"Aberto todos os dias" é o título do novo livro do poeta João Luís Barreto Guimarães, vencedor do Prémio Pessoa 2022, e sairá em janeiro pela Quetzal, anunciou hoje a editora.

Num comunicado hoje divulgado pela editora, no qual a Quetzal realça a "muita alegria" com que partilha a notícia da atribuição do Prémio Pessoa, pode ler-se também que "Aberto todos os dias" vai ser a sétima obra de Barreto Guimarães publicada por aquela editora.

João Luís Barreto Guimarães venceu o Prémio Pessoa 2022, anunciou hoje o júri, numa conferência de imprensa no Palácio de Seteais, em Sintra.

O Prémio Pessoa, no valor de 60 mil euros, é uma iniciativa do semanário Expresso e da Caixa Geral de Depósitos, e visa "representar uma nova atitude, um novo gesto, no reconhecimento contemporâneo das intervenções culturais e científicas produzidas por portugueses".

O júri deste ano foi composto por Ana Pinho, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques, com Francisco Pinto Balsemão a presidir e Paulo Macedo enquanto vice-presidente.

"Dos primeiros poemas até hoje, a obra de João Luís Barreto Guimarães evoluiu não apenas no sentido do seu reconhecimento em Portugal ou no estrangeiro - mas também no do apuramento de uma ironia raríssima entre nós, e da melancolia nascida das coisas simples e quotidianas, sem ocultar uma raiz profunda que vai buscar referências à cultura europeia nas suas diversas geografias, do Mediterrâneo à Mitteleuropa, das margens do Levante à contemplação do Atlântico", refere o comunicado da Quetzal sobre o autor nascido no Porto, em 03 de junho de 1967.

A obra de João Luís Barreto Guimarães "lê a poesia dos contemporâneos (que, aliás, traduz) e o edifício da história do nosso século através das suas memórias, palavras, acidentes e personagens - das mais simples às mais raras, numa peregrinação que acompanha a construção de uma gramática própria", acrescenta a Quetzal.

"Há violinos na tribo", publicado em 1989, foi a primeira obra editada de João Luís Barreto Guimarães, aos 22 anos, numa edição de autor que reunia 28 poemas entre 1985-1989.

Com 12 livros de poesia já publicados, segundo o seu blogue pessoal, os primeiros sete foram reunidos em 2011, numa "Poesia Reunida" editada pela Quetzal.

Em 2016, lançou "Mediterrâneo", por esta última editora, que conquistou o Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa e "foi publicado em Espanha, Itália, França, Polónia, Egipto, Grécia, Sérvia e Estados Unidos, onde recebeu o Willow Run Poetry Book Award 2020".

O seu mais recente livro, "Movimento", de 2020, venceu o Grande Prémio de Literatura dst.

João Luís Barreto Guimarães é também médico e professor de Introdução à Poesia para estudantes de Medicina, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto.

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