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Artista plástico Manuel Cargaleiro recebe Medalha de Honra da Cidade de Lisboa

14 nov, 2022 - 18:51 • Lusa

Natural de Vila Velha de Ródão, Manuel Alves Cargaleiro é autor de uma vasta obra, representada em coleções públicas e privadas em Portugal e outros países, como França e Itália.

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O artista e ceramista Manuel Cargaleiro, de 95 anos, foi homenageado esta segunda-feira pela Câmara Municipal de Lisboa, com a atribuição da Medalha de Honra da Cidade, numa cerimónia que decorreu no salão nobre dos Paços do Concelho, com a presença do presidente da autarquia, Carlos Moedas.

Em julho deste ano, Manuel Alves Cargaleiro recebeu o doutoramento ‘honoris causa’ pela Universidade da Beira Interior (UBI), sediada na Covilhã, cidade da região onde nasceu, no distrito de Castelo Branco.

Quando o ceramista completou 90 anos, em 2017, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou-o, no Palácio de Belém, em Lisboa, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique, descrevendo-o como "o artista completo".

Natural de Vila Velha de Ródão, Manuel Alves Cargaleiro é autor de uma vasta obra, representada em coleções públicas e privadas em Portugal e outros países, como França e Itália.

Executou vários trabalhos de arte pública, nomeadamente, a estação do Metro de Champs Elysées-Clémenceau, em Paris, os painéis cerâmicos para o Jardim Municipal de Almada, a fachada da Igreja de Moscavide, o painel para a escola com o seu nome no Seixal, a fonte no Parque da Cidade de Castelo Branco, e a estação Colégio Militar do Metro de Lisboa.

Nascido a 16 de março de 1927, Manuel Cargaleiro iniciou estudos em 1946, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, mas abandonou aquela área para se dedicar às artes plásticas, iniciando-se como ceramista na Fábrica Sant'Anna, em Lisboa.

Em 1952 fez a primeira exposição individual, na Sala de Exposições do Secretariado Nacional da Informação Cultura Popular e Turismo (SNI).

Na década de 1950, foi bolseiro do Instituto de Alta Cultura, em Itália, onde estudou cerâmica, e da Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, onde passou a residir desde 1958.

Parte da sua obra encontra-se em exposição permanente no Museu Cargaleiro, em Castelo Branco, onde se concentra a coleção da Fundação Manuel Cargaleiro, criada em 1990, para gerir, exibir e divulgar o seu património.

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