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Parlamento Europeu recusou votar legalização do aborto

23 out, 2013 - 00:45

Relatório da eurodeputada Edite Estrela foi devolvido à Comissão de Direitos da Mulher e da Igualdade.

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O Parlamento Europeu recusou, esta terça-feira, votar um relatório da eurodeputada portuguesa Edite Estrela sobre direitos sexuais e reprodutivos.

O documento reclama a disponibilização de contraceptivos baratos ou gratuitos e a não criminalização do aborto.

O relatório foi devolvido à Comissão de Direitos da Mulher e da Igualdade do Parlamento Europeu.

A Federação Portuguesa pela Vida saudou este desfecho, falando numa "vitória dos direitos humanos".

A Comissão dos Episcopados Católicos da Comunidade Europeia (COMECE) afirmou, esta terça-feira, que a decisão sobre a legalização do aborto nos Estados-membros é da competência de cada país, pedindo que as organizações comunitárias respeitem esta decisão.

“Em numerosos Estados-membros, o aborto é ilegal: em consideração da dignidade humana e partindo da convicção de que o direito à vida é absoluto, o aborto está aí interdito por lei. A União Europeia deveria respeitar e não interferir em decisões que não são da sua competência”, assinalou o organismo episcopal.

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