O Presidente moçambicano defendeu a necessidade de se manter o diálogo com a Renamo, um dia depois de tropas governamentais terem tomado a principal base militar do maior partido da oposição.
O tempo, disse Armando Guebuza, "não é apropriado para inimizades, pois o maior perdedor é o povo moçambicano". E acrescentou: "Este não é o tempo para perguntar o que está certo e está errado. Se alguém pensa que está certo, então que traga a sua posição para a mesa do diálogo".
Estas são as primeiras declarações do chefe de Estado moçambicano depois de as Forças Armadas terem tomado, na segunda-feira, o quartel e a residência do líder da Oposição, Afonso Dhlakama, que está em parte incerta.
Citado pela agência Lusa, o Presidente moçambicano responsabiliza a Renamo pelos recentes confrontos armados no distrito da Gorongosa.
No entanto, Armando Guebuza nada terá dito sobre o fim do acordo de Paz assinado há 20 anos entre o seu partido, a Frelimo, e a Renamo.
Na última noite, a principal força da oposição declarou que a acção militar contra Afonso Dhlakama configura o fim desse acordo que terminou a guerra civil, em 1992.
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