21 set, 2013 - 16:48
Mais do que os políticos ou os partidos, o que interessa são as políticas implementadas e a forma como elas se reflectem no dia-a-dia das empresas. Por isso, Igor Oliveira, membro da comissão sindical da Thyssen Portugal e do comité europeu desta multinacional alemã não atribui particular importância às eleições deste domingo.
Igor Oliveira tem, no entanto, uma certeza: a austeridade promovida pela Alemanha não serve a ninguém, nem aos alemães.
Sem tomar partido, este trabalhador da empresa alemã de elevadores instalada em Portugal, diz, ainda assim, que Angela Merkel serve os interesses do grande capital, no seu país e não só.
Este elemento da Thyssen Portugal reafirma que as políticas contam mais do que as pessoas ou os partidos. É que, geralmente, finda a campanha eleitoral, os partidos que chegam ao poder esquecem-se quase sempre das promessas, acrescenta.
A Alemanha vai este domingo a votos. A chanceler Angela Merkel é favorita a renovar mandato.
A Thyssen está em Portugal há quase 25 anos, tem cerca de 540 trabalhadores espalhados por todo o país (continente e regiões autónomas) e grande parte deles dedicados à assistência e manutenção dos elevadores da marca. A grande maioria são efectivos.