29 jan, 2017 - 10:28
O líder máximo da Apple, Tim Cook, está contra a ordem do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de proibir a entrada no país de refugiados e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana.
“Não apoiamos esta política”, declarou Tim Cook numa mensagem enviada aos funcionários da multinacional norte-americana.
Tim Cook sublinha que “a Apple não existiria sem imigração”. Referia-se ao fundador da empresa, o falecido Steve Jobs, que era filho de imigrantes sírios.
A indústria tecnológica norte-americana tem centenas de empregados e colaboradores que foram atingidos pela restrição de Trump.
Além da Apple, também a Microsoft, o Facebook e o Google já manifestaram a sua oposição à medida.
O Presidente dos Estados Unidos assinou, na sexta-feira, um decreto que impede a entrada nos Estados Unidos de naturais de sete países de maioria muçulmana - Irão, Iraque, Iémen, Somália, Líbia, Síria, Sudão -, mesmo com documentos em dia, com o estatuto de refugiado ou com visto de entrada no país.