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Crise Política

D. Rui Valério. "Portugal vai ser o que os portugueses quiserem"

11 nov, 2023 - 13:27 • Alexandre Abrantes Neves

Patriarca de Lisboa garante que está "otimista" quanto ao futuro político em Portugal. D. Rui Valério aproveitou ainda para deixar uma "mensagem de solidariedade" aos povos no Médio Oriente.

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O Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, afirmou este sábado que o momento atual de crise política é "exigente", mas mostra-se “otimista” quanto ao futuro do País.

À margem do evento Meeting Lisboa, que decorre hoje e amanhã na Gare Marítima de Alcântara, D. Rui Valério rejeitou que paire sobre Portugal “uma nuvem muito negra” e pediu “ânimo” à população para enfrentar os próximos meses.

“O desafio que temos pela frente não nos deve remeter para a lamentação. Não nos deve tornar pessoas com mais sofrimento, mais dor ou mais pessimismo. Portugal é um país recheado de história e esta situação também faz parte do nosso edifício coletivo, que todos os dias vamos construindo”.

O Patriarca de Lisboa acrescentou ainda que “o tempo que vivemos agora é de discernimento e de reflexão na responsabilidade” e reforçou que é preciso confiar na escolha da população nas eleições legislativas marcadas para 10 de março: “Portugal será o que os portugueses quiserem que seja”.

Igreja “une-se em oração” pelo fim da guerra

Sobre a guerra no Médio Oriente, D. Rui Valério mostra-se “solidário” com todos aqueles que estão em sofrimento e lamenta que o conflito esteja cada vez mais polarizado.

“Estamos a chegar ao ponto onde sentir compaixão de A é entendido como uma rejeição do B. Isto não pode se. A compaixão, como todos os sentimentos nobres, é universal e não tem muros: é uma ponte”.

D. Rui Valério deixa ainda uma garantia: a Igreja em Portugal “une-se em oração” em prol do fim da guerra.

“O importante é que os dois povos – tanto israelitas, como palestinianos – sintam que há, pelo menos, uma comunidade em Portugal que está solidária. Solidária no sofrimento e nas preces a Deus para a paz e o entendimento entre Israel e a Palestina”, remata.

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