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25 anos do Acordo de Belfast

Papa reza pela paz na Irlanda e não esquece a Ucrânia

10 abr, 2023 - 14:35 • Aura Miguel

Francisco mostrou “apreço e reconhecimento” pelo acordo alcançado há um quarto de século e pediu que "o dom da paz" seja invocado também na Ucrânia.

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O Papa Francisco assinalou na manhã desta segunda-feira o vigésimo quinto aniversário do Acordo de Sexta feira Santa, assinado em Belfast, que pôs fim à violência que, durante décadas, perturbou a Irlanda do Norte.

Dirigindo-se aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro para a oração do Regina Coeli, o Santo Padre mostrou “apreço e reconhecimento” pelo acordo alcançado e disse que reza “ao Deus da paz para que o que se obteve naquele momento histórico, se possa consolidar em benefício de todos os homens e mulheres da ilha da Irlanda”.

No final, Francisco pediu também que se continue a “invocar o dom da paz para todo o mundo, especialmente, para a querida e martirizada Ucrânia”

Elas foram as primeiras a dar testemunho. E nós, o que fazemos?

Nas reflexões que antecederam a oração do Regina Coeli, o Papa recordou o primeiro encontro das mulheres com Jesus ressuscitado na manhã de Páscoa. "Foram elas, as discípulas, as primeiras a vê-lo e encontrá-lo. Poderíamos nos perguntar: por que elas? Por uma razão muito simples: porque são as primeiras a ir ao sepulcro”, sublinhou, recordando que, ao contrário dos outros, elas "não ficaram em casa paralisadas pela tristeza e pelo medo”. Ou seja, as mulheres “não desanimam, saem dos seus medos e das suas angústias. Esta é a maneira para encontrar o Ressuscitado”.

Francisco alertou para o medo de muitos cristãos em expôr-se e falar de Jesus abertamente, para evitar "os julgamentos, as críticas”, ou talvez por não saberem “responder a certas perguntas ou provocações”. Mas as mulheres do Evangelho demonstram o contrário, porque “encontra-se Jesus, testemunhando-O”.

E acrescentou: “havia a pedra selada e ainda assim elas vão ao sepulcro; havia uma cidade inteira que tinha visto Jesus na cruz e, ainda assim, elas vão à cidade para anunciá-Lo vivo. Quando se encontra Jesus, nenhum obstáculo pode nos impedir de proclamá-Lo. Se, ao invés, guardamos para nós a sua alegria, então, é talvez porque ainda não O encontramos verdadeiramente”.

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