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IX Festival Internacional de Órgão de Braga oferece 11 concertos em 11 igrejas

10 mar, 2023 - 07:59 • Olímpia Mairos

“O Órgão e a Dança” vai decorrer entre 28 de abril e 14 de maio, contando com músicos de Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália e da Suíça.

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O IX Festival Internacional de Órgão de Braga vai oferecer 11 concertos com entrada livre, em 11 igrejas, envolvendo 13 órgãos de tubos, três orquestras, uma delas sinfónica, um grupo de instrumentos antigos, e um coro com 80 crianças.

A iniciativa organizada pela Câmara de Braga, Arquidiocese de Braga, Misericórdia de Braga e Irmandades de Santa Cruz, tem como tema central “O Órgão e a Dança”, e vai decorrer entre 28 de abril e 14 de maio, contando com músicos de Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália e da Suíça.

“Nesta nona edição (2023) não nos ficamos pela música e seguimos com a companhia de outra disciplina artística – a dança! Da mais tradicional, às formas renascentistas e barrocas da dança, no som do órgão, de orquestras e instrumentos antigos, com o movimento do som, das vozes e dos corpos…será um Festival diferente”, refere o diretor artístico do festival, José Rodrigues, no site dedicado à iniciativa.

“Da música antiga, à extravagância do barroco, do classicismo ao romantismo, da música sacra e formal às novas tendências da composição contemporânea, é um Festival de todos e para todos”, acrescenta.

Contributo para a cultura integral

Na apresentação da iniciativa, D. José Cordeiro, Arcebispo Metropolita de Braga, manifestou o desejo de que o IX Festival Internacional de Órgão de Braga seja um “contributo para a cultura integral, entendida em todas as suas dimensões”.

“Isto provoca a cultura do encontro, a cultura do cuidado e, sobretudo a interrelação das pessoas com aquilo que já existe e com o demais pode ser potenciado”, assinalou.

Na sua intervenção, D. José Cordeiro referiu-me ainda ao tema do festival “O Órgão e a Dança”, observando que se trata de uma temática muito sugestiva.

“É bem conhecida aquela expressão de Nietzsche quando dizia que só acreditaria num Deus que dance. Mas, Deus dança. O Cardeal Tolentino até escreveu o livro ‘Um Deus que dança’. Porque nós rezamos com o corpo todo, e é no gesto da corporiedade que se manifesta a arte, a espiritualidade”, destacou D. José Cordeiro, citado pelo Diário do Minho.

Para o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, esta é das iniciativas “mais marcantes no calendário cultural da cidade”.

O festival é, desde a primeira hora, “fator de qualificação e diferenciação da oferta cultural”, referiu o autarca, destacando o reconhecimento nacional e internacional que o evento já alcançou, com a presença de muitas pessoas que se deslocam a Braga propositadamente aos concertos.

Já o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga destacou que o Festival de Órgão de Braga “é hoje uma referência nacional e internacional que tem vindo a crescer, quer pela sua qualidade, quer pela parte artística dos organistas que têm participado”.

Por sua vez o provedor da Irmandade de Santa Cruz, Fernando Rodrigues, ao realçar a importância do festival, sinalizou que é necessário atrair mais mecenas e patrocinadores e sustentou que fazer este festival é valorizar o concelho, convidando todos a participar.

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