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Patriarca recorda padre Vaz Pinto como um homem que viveu a partir de Deus

04 jul, 2022 - 12:42 • Ana Catarina André

Na homília da missa exequial do jesuíta, que decorreu esta segunda-feira, o cardeal patriarca de Lisboa lembrou a sua "capacidade de viver, conviver, compreender as coisas, de estar em todo o lado com uma atitude criativa e inventiva".

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O cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, recordou o padre António Vaz Pinto, jesuíta que morreu na sexta-feira, aos 80 anos, como “um homem com muitas qualidades” que “não teriam a eficácia que tiveram, se ele não as tivesse também vivido a partir de Deus”.

“A sua capacidade de viver, conviver, compreender as coisas, de estar em todo o lado com uma atitude sobretudo criativa e inventiva, tudo isto reconhecemos na vida do padre António e que se aplicou em tantos campos, dos centros universitários, aos leigos para o desenvolvimento, ao Banco Alimentar, às reitorias que também teve no norte, e depois aqui em Lisboa, e finalmente em Évora”, destacou D. Manuel Clemente na homília da missa exequial, que decorreu esta segunda-feira, na Igreja do Colégio de São João de Brito, em Lisboa.

O patriarca de Lisboa sublinhou que “esta realidade completa de uma vida que acontece em Deus, a partir de Deus e para Deus, é a verdade Cristã no que ela tem de mais essencial.”

“Aquilo que o padre António deixou nos vossos corações, como transmissão da verdade evangélica que ele próprio vivia, e tão exuberantemente transmitia, isso fica porque é a partir de Deus que se garante”, frisou D. Manuel Clemente.

Várias dezenas de pessoas, entre as quais Zita Seabra, Manuel Braga da Cruz e Isabel Jonet reuniram-se para participar na missa exequial que encheu a Igreja do Colégio de São João de Brito.

António Vaz Pinto morreu a 1 de julho, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado desde o dia 8 de junho, na sequência de um tumor pulmonar. Foi sepultado esta segunda-feira, no cemitério do Lumiar.

Assistente da Renascença entre os anos 80 e 90, o sacerdote jesuíta foi Alto-Comissário para as Migrações e um dos fundadores do Banco Alimentar.

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