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Entrevista

“Mais do que apoios é importante não dificultar desenvolvimento das empresas”, defende presidente da ACEGE

06 mai, 2022 - 06:59 • Ana Catarina André

João Pedro Tavares considera que "a fatia do PRR destinada às empresas é absolutamente irrisória" e alerta para a necessidade de "transformação do tecido empresarial".

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“Mais do que apoios é importante não dificultar o desenvolvimento das empresas”, defende o presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE).

Em entrevista à Renascença, João Pedro Tavares, considera que se os empresários têm de “pagar impostos, em vez de poder investir e preparar um futuro melhor, isso representa um cercear do crescimento”.

O gestor sublinha que estamos em crise desde 2011. “Tivemos a presença da troika e passámos por um período dito de maior aperto. A verdade é que o aperto não voltou atrás. Mantemo-nos a viver nas mesmas circunstâncias, passando mensagens diferentes”, diagnostica.

O VII Congresso Nacional da Associação Cristã de Empresários e Gestores começa esta sexta-feira e decorre até sábado, na Universidade Católica, em Lisboa.

O Congresso da ACEGE 2022 assinala os 70 anos da associação. Que balanço faz deste período?

É um balanço muito positivo. Referimos muitas vezes que a nossa missão é inspirar os líderes empresariais a viver o amor e a verdade como critérios de gestão, para com isso transformar as empresas e influenciar a sociedade. Isto era dito desde o princípio. O fundador da ACGE, Horácio de Moura, referiu que o nosso mestre, aquele que nos guia, não nos deixou lições práticas, mas exortou-nos a uma coisa: a viver o amor. Portanto, isso tinha que ser vivido num contexto empresarial. A ACEGE também passou por tempos de revolução, por tempos de dificuldade, por altos e baixos. Houve momentos na vida da ACEGE em que as pessoas se reuniam às escondidas e faziam convites de forma absolutamente privada.

Quando é que isso aconteceu?

No tempo da revolução, os líderes empresariais tinham de se reunir às escondidas. Esta perseverança e esta fidelidade destes líderes nestes momentos mais difíceis foi absolutamente essencial.

"Não posso ser um pai carinhoso e um líder tirano"

Atravessando períodos muito distintos da vida do país e da economia.

Claro. Antes da ditadura era a UCIDT [União Católica dos Industriais e Dirigentes do Trabalho]. Nasceu em Coimbra e depois no Porto. Só mais tarde é que veio para Lisboa, com um apoio muito grande dos empresários católicos italianos que exortaram a UCIDT, na altura, a ir em frente. O próprio Papa Paulo VI, mais tarde, veio a ter um papel fundamental ao receber a UCIDT, em Roma. A própria UCIDT é uma organização consagrada a Nossa Senhora em Fátima. Somos herdeiros de um conjunto de valores e de histórias de vida absolutamente extraordinários.

O Congresso deste ano de 2022 tem como tema "Sob uma realidade que transforma". Porquê?

Essa realidade que nos transforma tem a ver com essa descoberta de que eu sou chamado a ser cristão 24 x 7. Não posso ser um pai carinhoso e um líder tirano. Tenho que aplicar estas variáveis não económicas no meu modelo de liderança e no meu modo de servir.

Liderar é servir e nós também temos aqui uma imagem muito inspiradora do líder que lava os pés, do líder que chamou os seus discípulos em contexto profissional. Mateus era quase um excluído da sociedade, um líder empresarial não muito estimado, mas foi Cristo que o chamou. Ele largou o que tinha e foi servi-lo. Há aqui uma relação transformadora. É esta relação que nos inspira e nos transforma. A partir daqui, nascem inúmeras realidades dentro da ACEGE, como os grupos Cristo na Empresa.

O que é preciso transformar hoje nas empresas?

É importante ter presente que os líderes são chamados a viver esta unidade de vida. Quando deixamos de viver a unidade de vida, passamos a corromper-nos, a dividirmos, a ter máscaras. Trata-se de uma unidade de vida comprometida com os outros, para depois transformamos as empresas. E os desafios nas empresas são inúmeros. Desde logo, o mundo não pode ser dividido entre o mundo com fins lucrativos e sem fins lucrativos, porque a finalidade de uns não é ter lucro, nem finalidade dos outros não é não ter lucro.

"Quando falo em bem comum, não posso olhar para o bem do Estado em detrimento do bem das empresas, das pessoas e das famílias, das fundações ou privados"

Pode explicar melhor?

Um dos esforços que fizemos na ACEGE foi precisamente usar uma linguagem universal. Aquilo que tradicionalmente se chama a Doutrina Social da Igreja, os seus princípios basilares, deve ser muito mais explorado e com muito maior abrangência e estamos a tentar fazê-lo não só na ACEGE, como na UNIAPAC, a Organização Mundial de Líderes Católicos.

Toda e qualquer organização sem fins lucrativos, com fins lucrativos, tem uma missão: criar valor e distribuir o valor de uma forma justa. Isto é um desafio. Não é demonizar o lucro. O lucro é absolutamente fundamental para a sustentabilidade de uma organização, mas não é a finalidade última. Há uma finalidade última que é criar impacto, criar valor, distribuir e promover, por exemplo, a realização das pessoas, a felicidade da organização, a criação deste valor para os clientes, para os fornecedores.

O pagamento pontual a fornecedores e a colaboradores é um aspeto fundamental e a ACEGE desenvolveu uma iniciativa nesse âmbito. Há inúmeras iniciativas à volta desta realidade nova, a que chamamos economia do bem comum, que é alicerçada num bem maior do que o meu bem pessoal. A partir do momento em que falo de bem comum o primeiro passo é o estar disponível para eu ter menos, para que outros possam ter mais.

Acredita que é possível contrariar a lógica vigente que tende a privilegiar o lucro em detrimento das pessoas?

Sim. Tenho uma enorme esperança de que este vai ser o modelo de futuro. Aliás, não temos muitas alternativas. Produzimos o suficiente para alimentar a população mundial. Dispomos de recursos necessários para que a população mundial tenha um mínimo de bem-estar. Portanto, temos competências de sobra, talentos de sobra. O que nos falta aqui é ter um carácter que seja absolutamente transformador e comprometido em valores e é isso que temos que trabalhar.

Com a guerra na Ucrânia, dispararam os custos da energia e dos combustíveis. Considera que os apoios do Estado em matéria de energia e matérias-primas são suficientes?

O Papa diz que temos que promover uma cultura do encontro. Tenho que fazer o convívio entre a realidade privada e a realidade pública. E quando falo em bem comum, não posso olhar para o bem do Estado em detrimento do bem das empresas, das pessoas e das famílias, das fundações ou privados.

Mas não deve o Estado ter um papel numa altura de especial dificuldade para as empresas e para as famílias?

Exatamente. Fiz uma revisão dos próprios programas eleitorais dos partidos e senti que têm uma visão abrangente, ampla. Poucos partidos falam na iniciativa privada, na necessidade de estabelecer pontes. Qual é a visão para o futuro do nosso país? Acabámos de celebrar o 25 de Abril. Será que somos tudo aquilo que estaria ao nosso alcance de ser? Será que temos promovido essa cultura do encontro, em que público e privado, em que os múltiplos setores interagem, em que as famílias e as empresas trabalham em conjunto, em que o curto prazo, médio e longo prazo também são vistos em conjunto? Esta cultura do encontro promove a diversidade de múltiplas gerações, de homens e de mulheres, de pessoas que pensam de maneira diferente para a construção de um bem maior.

Isso significaria que nesta altura deveria haver mais apoios na perspetiva da ACEGE?

Mais do que haver apoios é importante não dificultar o desenvolvimento das empresas, o empreendedorismo e a iniciativa privada.

"Não posso olhar para as empresas que têm resultados positivos, lucro, impacto, que são inovadoras como um mal pernicioso"

Que considera estar de alguma maneira cerceado, é isso?

Não é propositadamente cerceado, mas limitado numa visão excessivamente corporativa. É claro que temos uma energia cara, uma carga fiscal elevada e isso não ajuda nem as empresas, nem as famílias. Não ajuda ao desenvolvimento e ao crescimento económico.

Se tenho que pagar impostos em vez de poder investir e em vez de preparar um futuro melhor, isso representa um cercear do crescimento. E, portanto, temos que ser mais eficientes, mais efetivos. Temos que saber gerir os recursos que temos, que não são ilimitados. Temos que saber ser capazes de fazer mais com menos. Esta é uma visão que a ACEGE tem, mas que está alicerçada na tal economia do bem comum, que é o bem de todos e a defesa da dignidade das pessoas.

A questão-chave da economia portuguesa continua a ser a baixa produtividade?

É um dos desafios. Portugal tem uma baixa produtividade comparado com outros países, por exemplo, do norte da Europa. Quer dizer que os portugueses trabalham menos? Não, de modo algum. Vejo pessoas a trabalharem e muito. O que quer dizer é que a nossa economia tem uma estrutura económica que promove salários baixos, pessoas menos qualificadas e que, portanto, não faz um crescimento na cadeia de valor. Esse é um tema.

O outro tema é o número de pessoas que, de facto, estão no mercado de trabalho. Hoje em dia, temos taxas de emprego quase plenas. Mas que tipo de emprego é? Somos um país com uma carga fiscal elevada e salários baixos. Por que não invertemos a realidade, no sentido de baixar as cargas fiscais para subir o valor da mão de obra e o valor produzido? Isto obriga a uma transformação do tecido empresarial, a uma mudança da cadeia de valor. Temos de facto uma produtividade baixa, porque fazemos a introdução no mercado de trabalho de pessoas de baixos salários.

Há uma aproximação cada vez maior do salário médio ao salário mínimo.

Isso resulta de uma subida forçada do salário mínimo. Também aí achamos que é positivo o esforço que tem sido reiteradamente feito ao longo dos anos de vir a subir o salário mínimo. O que acontece é que, ao subir o salário mínimo, não estou a fazer a transformação económica da sociedade que devia fazer.

Não posso olhar para as empresas que têm resultados positivos, lucro, impacto, que são inovadoras como um mal pernicioso. As empresas não são um mal necessário. Os empresários não são um mal necessário. Não sou um papão. Não podemos demonizar tudo isso, porque no final do dia são quem paga impostos. São as empresas. São as famílias.

Temos de promover uma transformação do tecido empresarial, através dos jovens muito qualificados. Temos que começar a atrair pessoas de fora para trabalhar em Portugal. Temos que reter os jovens no nosso país. Temos que os fazer crescer na cadeia de valor, nos níveis de responsabilidades. Há inúmeras realidades que podem ser feitas e que devem ser feitas. Agora, não é contra os privados ou os empresários. Não comungamos da visão de luta de classes.

Não estamos perante um Governo que tenha culpa da situação.

À exceção do Incentivo Fiscal à Recuperação, o Orçamento do Estado para 2022 não contempla grandes novidades para as empresas. Mesmo sendo apenas para um semestre, o Orçamento do Estado não deveria ter ido mais longe no apoio às empresas?

De que forma é que ao elaborar este Orçamento, os agentes públicos convocam os agentes privados e as empresas? De que forma é que captamos talento e geramos talentos? De que forma é que inovamos? Quando se faz a aplicação do PRR, e a fatia do PRR que é destinada às empresas é absolutamente irrisória e é só para uma reforma do Estado, quando temos no nosso orçamento um peso do Estado absolutamente crescente, a pergunta que faço é: como é que nós vamos transformar a economia? Como é que nós vamos criar valor?

Não somos defensores de um empresariado que viva à conta do Estado. Temos que promover uma cultura de empreendedorismo que permita inovar e fazer crescer de forma diferente. O Estado tem aqui um papel fundamental, mas todos têm um papel fundamental, se vierem a trabalhar nesta convergência e não de costas voltadas.

Acredita que é possível inverter esta saída sucessiva de Portugal de jovens talentos para outros países, que partem em busca de melhores condições salariais e laborais?

Tem de ser possível inverter. Desde logo, há muitos jovens que estão a viver em Portugal e a trabalhar para multinacionais no estrangeiro e essa é uma realidade que tem que ser fomentada e tem que crescer, porque nós precisamos de famílias e precisamos destas famílias jovens, caso contrário o no nosso tecido vai empobrecer significativamente e os modelos que temos de segurança social e outros vão entrar em falência mais rapidamente.

Temos que captar talento, temos que reter talento e não só o talento português, mas também o talento internacional. Mas para isso temos que investir. Temos de continuar a investir na educação, mas também temos que investir ao nível do tecido empresarial, com grandes empreendimentos, com algo que seja transformador. Portugal é classificado normalmente como um país bom para viver, mas tem que ser classificado como país bom para trabalhar.

É isso que falta?

Temos que ter um tecido empresarial que seja feliz, realizado e não sinta necessidade de emigrar.

Em abril, a inflação atingiu o valor mais alto dos últimos 30 anos e chegou agora aos 7,2%. O que é que pode ser feito para minimizar este impacto na vida das famílias e das empresas?

Apostar em algumas das medidas que o Governo tem vindo a fazer timidamente, nomeadamente ajuste fiscais, porque sendo o nosso país um país com uma carga fiscal muito elevada, esta é uma das medidas que tem que ser feita. Por outro lado, o Governo também tem que ter presente que, se houver necessidade de corrigir alguns dos parâmetros que estiveram por detrás da elaboração do Orçamento, terá de fazê-lo.

Não estamos perante um Governo que tenha culpa da situação, porque todos sabemos que o país, a Europa e o mundo estão numa fase de pandemia ainda. Há um ano ou dois, falávamos no tsunami da saúde, que se refletia nas famílias e nas empresas. Agora, de repente, por cima disso, surgiu o tsunami da guerra, os problemas das cadeias logísticas e de transportes, as quebras de materiais, de alimentos e de falta de acesso a recursos energéticos, ou acesso a preços absolutamente proibitivos.

Estamos numa tempestade perfeita. Creio que aqui devíamos olhar para a realidade, tal como ela é, e procurar ver que medidas podem ser tomadas. Uma das discussões de há dois meses era se a inflação seria conjuntural ou estrutural. Neste momento, é uma inflação que se prevê a mais de 12 meses. Estamos perante uma realidade estrutural. Ora, perante uma realidade estrutural, não tenho que a tratar como conjuntural.

Os apoios do Estado têm sido datados, havendo uma tendência para olhar para os problemas como conjunturais. Considerando que as empresas têm estratégias a mais longo prazo e planeamento, como é que se lida com esta inconstância?

Temos que viver numa economia atrativa para o desenvolvimento e para a presença das próprias empresas. Tivemos a presença da troika e passámos por um período dito de maior aperto. A verdade é que o aperto não voltou atrás. Mantemo-nos a viver nas mesmas circunstâncias, passando mensagens diferentes.

Agora estamos perante realidades estruturais e elas têm que ser encaradas como estruturais. Creio que seria melhor para gerir as expetativas de todos, perceber que estamos perante desafios que são estruturais. A inflação é um deles e há outras variáveis que não estão tão mal assim como, por exemplo, o tema do desemprego, mas a precariedade desse próprio emprego é um problema. Temos falado sobre os refugiados ucranianos. Quem tem estado mais ativo: as entidades de solidariedade social, muitas delas privadas, famílias associações ou o próprio Estado? Tenho visto muita iniciativa privada, das famílias a quererem arranjar alojamento e acolhimento para os refugiados. Ao nível do Estado como um todo não consigo ver da mesma forma.

O caminho mais fácil é aumentamos os salários de todos e já está. Será que isso ia definitivamente resolver os problemas de pobreza? Não sei.

Tal como o setor privado teve um papel fundamental na crise da Ucrânia, no acolhimento de refugiados, pode também a iniciativa privada contribuir para minimizar os efeitos da atual crise económica na vida das famílias?

Entre aqueles que estão empregados há uma taxa de pobreza ainda muito significativa. Na ACEGE estamos a tentar trabalhar numa iniciativa chamada "Semáforo", que é precisamente avaliar as situações de pobreza dentro das empresas, para que, com a ajuda das empresas e de um ecossistema de parceiros muito amplo, se consiga reverter essas situações de pobreza, pobreza habitacional, pobreza financeira, pobreza no acesso aos cuidados de saúde, pobreza educacional.

Refere-se a um aumento dos salários ou a uma intervenção nessas áreas de que falou?

Capacitando as famílias a reverterem a própria situação de dentro para fora, com o apoio necessário. É isto que pretendemos fazer. O caminho mais fácil é aumentamos os salários de todos e já está. Será que isso ia definitivamente resolver os problemas de pobreza? Não sei. Temos um número muito elevado de pessoas a receber salário mínimo. Como é que vamos fazer a mudança do nosso tecido económico? Quem está a discutir isto do princípio ao fim? De que forma é que o PRR está a ajudar o tecido empresarial a fazer essa transformação? Não é isto que eu vejo e, portanto, quando nós falamos na tal economia do encontro e na economia da convergência, em que todos têm que atuar em conjunto de forma absolutamente convergente, é neste sentido que estamos a falar.

A ACEGE congrega inúmeras empresas e projetos. Como é que caracteriza esta diversidade?

Da ACGE fazem parte 1.200 associados, dos quais 10% são jovens até aos 35 anos. Queremos promover esta diversidade em que os seniores e jovens convivem. Temos promovido muitos programas de formação e capacitação naquilo que é a "Economia de Francisco", que tem mobilizado os jovens de forma absolutamente marcante numa primeira fase.

Numa segunda fase, são os próprios jovens que transportam os ensinamentos desta "Economia de Francisco" para os mais seniores e os mobilizam. Temos também os grupos de reflexão "Cristo na Empresa". Esses grupos reúnem-se em ambiente profissional, na presença de um padre ou bispo. É uma realidade muito marcante, onde se abordam documentos da Igreja. O que é uma empresa "Fratelli Tutti"? Que desafios traz a encíclica "Laudato Si" para um líder empresarial? Por exemplo, temos uma certificação para empresas familiarmente responsáveis, porque acreditamos que, mais do que colaboradores, as empresas têm famílias e essas famílias têm que ser cuidadas como um todo. E, portanto, não posso apenas e só distribuir os salários ao fim do mês, mas tenho que atender à realidade familiar.

Como por exemplo?

Há empresas que dão cabazes a quem tem filhos. Há empresas que disponibilizam um lugar de estacionamento da administração a colaboradoras grávidas. São mensagens transmitidas internamente que mudam a cultura e a forma de estar da empresa, dando flexibilidade em termos de trabalho remoto e presencial, criando condições de apoio às crianças ou a ascendentes.

Nessa diversidade da ACEGE, há setores de atividade muito distintos.

Há setores de atividade absolutamente distintos. Qualquer pessoa que sinta que está chamada a uma liderança e a fazer da sua liderança um serviço e uma vocação, e quer viver isto com um propósito e com impacto, pode ser membro da ACEGE.

Temos empresários, gestores, economistas, financeiros, engenheiros, arquitetos, médicos, sociólogos, psicólogos. Sabemos que uma parte importante da missão nos diz respeito, mas que a totalidade da missão fica completa com os outros.

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