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Cáritas Internacional. Ucrânia corre o risco de uma colossal catástrofe humanitária

25 fev, 2022 - 09:14 • Olímpia Mairos

O organismo caritativo lançou um apelo de emergência para apoiar o trabalho da Cáritas Ucrânia. Apela a donativos que possam auxiliar o seu trabalho, com alimentos, água potável, acomodações seguras e kits de higiene.

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A Confederação Internacional da Cáritas alerta para a necessidade de se garantir proteção e acesso, para que seja possível a assistência humanitária à população da Ucrânia, em consequência da invasão russa.

Em reação ao ataque que aconteceu no país, Tetiana Stawnychy, presidente da Cáritas Ucrânia, alerta que o que está a acontecer no país, vai inevitavelmente conduzir a “uma colossal catástrofe humanitária”.

A Cáritas Internacional lança, por isso, um apelo de emergência para apoiar o trabalho da Cáritas Ucrânia.

O programa visa ajudar as pessoas afetadas pelo conflito com alimentos, água potável, alojamentos seguros e kits de higiene, além de garantir transporte seguro para que as pessoas vulneráveis possam chegar aos seus entes queridos e áreas seguras.

“Precisamos do seu apoio para responder à crise humanitária e ajudar as pessoas afetadas pela guerra”, apela o organismo caritativo.

Já o secretário-geral da Cáritas Internacional, Aloysius John, considera que “não podemos ignorar as trágicas implicações humanitárias desta guerra”.

“É dever da comunidade internacional proteger o povo ucraniano e garantir que tenha acesso à assistência humanitária”, defende.

A Cáritas Internacional reitera, assim, a necessidade de que todas as pessoas, especialmente as mais vulneráveis, tenham acesso à assistência humanitária e que seja garantida a liberdade de movimento para aqueles que fogem do conflito.

Já desde o final do verão de 2021, especialmente no leste da Ucrânia, que a Caritas se vinha a preparar para uma resposta humanitária.

Formou funcionários e voluntários para aumentar sua capacidade de atender às necessidades das comunidades locais e fortalecer sua rede. Reposicionou temporariamente centros para acolher e garantir assistência aos deslocados internos, cujo número provavelmente aumentará consideravelmente com o início desta recente intervenção militar.

“Os números de emergência já são dramáticos: Antes do ataque, em ambos os lados da linha de contacto, já havia pelo menos 2 milhões e 900 mil pessoas a precisar de assistência humanitária. Agora esses números estão destinados a aumentar”, diz a presidente da Cáritas ucraniana.

“Todos somos chamados a agir. O que está a acontecer na Ucrânia põe em perigo a estabilidade e a paz internacional e, como sublinhou o Santo Padre, está 'a desacreditar o direito internacional'”, acrescenta o secretário-geral da Caritas Internacional.

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