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Presidência da República

Marcelo: desbloqueio de cheque do PRR de 713 milhões é "muito boa notícia"

20 mai, 2024 - 15:57 • Ana Kotowicz , Ana Fernandes Silva

Isto “abre a perspetiva para outros desembolsos no futuro, entre o fim deste ano e o início do ano que vem”, defendeu o Presidente da República. Terceira parcela é de 713 milhões de euros.

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MARCELO sobre terceira tranche prr

"Muito boa notícia." Foi assim que o Presidente da República reagiu ao desbloqueio de um novo cheque do Plano de Recuperação e Resiliência que, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, terá um valor de 713 milhões de euros. Esta é a terceira parcela do PRR e aguardava o firmar de um acordo de algumas câmaras que receberam competências na área da saúde.

"É uma muito boa notícia porque abre a perspetiva para avanços para outros desembolsos no futuro", disse Marcelo.

"A tranche estava em suspenso há cerca de cinco meses porque havia alguns pontos que era preciso ser preenchidos", avançou o Presidente da República, que falava aos jornalistas à margem da celebração dos 40 anos da Associação Nacional de Municípios, em Coimbra.

De resto, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que, agora, estando "preenchidos todos os requisitos para o último desembolso – que devia haver no final do ano passado", a transferência "pode ocorrer o mais rápido possível".

Marcelo salientou que, para já, são 713 milhões de euros, o que "abre a perspetiva para avanços para outros desembolsos no futuro" entre o fim deste ano e o início do próximo.

A regionalização foi outro tema que o Presidente comentou, depois de o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter dito esta segunda-feira que ela não é uma prioridade do Governo. “Estar a encavalitar em cima de eleições municipais e para as freguesias um debate específico sobre a regionalização… Parece-me sensato não perdermos a prioridade e o foco nos fundos europeus”, argumentou Marcelo.

O Presidente disse ainda que o Governo deverá voltar ao tema ao longo dos quatro anos da legislatura, mas ele já não deverá estar em Belém: “Não quer dizer que na legislatura do atual Governo, que é suposto durar quatro anos, não possa haver o debate e a ponderação da regionalização. Mas já é fora do meu mandato presidencial.”

Sobre os sem-abrigo — depois de confrontado com o pedido de audiência do presidente da Câmara de Lisboa que diz querer resolver o problema – o Presidente sublinhou que, para começar, é preciso "saber se o Governo mantém a estratégia do passado ou se quer introduzir alterações".

"É muito urgente saber o papel do Estado e das autarquias nas várias dimensões do problema: a habitação, por um lado, a saúde, por outro, e a situação vivida hoje no terreno", disse o Presidente da República.

Carlos Moedas pediu audiências ao Presidente da República e ao primeiro-ministro para, em conjunto, resolverem o problema dos sem-abrigo em Lisboa.

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