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Papa visita Cemitério Laurentino para bebés nados-mortos

02 nov, 2018 - 12:55 • agência Ecclesia

É o terceiro maior cemitério da cidade de Roma, com 21 hectares. Francisco assinala assim a celebração dos Fiéis Defuntos.

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O Papa Francisco preside, esta sexta-feira, à missa da comemoração dos Fiéis Defuntos no Cemitério Laurentino de Roma, no qual existe um “jardim dos anjos”, para os bebés nados-mortos.

A celebração está marcada para as 16h00 (menos uma hora em Lisboa). Segundo o portal Vatican News, Francisco vai ser recebido pelo vigário para a diocese de Roma, cardeal Angelo De Donatis; pelo bispo auxiliar do setor sul, D. Paolo Lojudice; e pelo capelão da igreja de Jesus Ressuscitado, localizado dentro do Laurentino, o padre Claudio Palma.

O Cemitério Laurentino é o terceiro maior da cidade de Roma, com 21 hectares, e foi fundado em 2002. É o quarto cemitério onde o Papa celebra o Dia de Finados, depois do Cemitério de Verano (em 2013, 2014 e 2015), do de Prima Porta (2016) e, no ano seguinte, o Cemitério de Neptuno, onde estão sepultados combatentes mortos na II Guerra Mundial.

Os bispos-auxiliares da diocese romana também vão celebrar a eucaristia em todos os cemitérios da capital italiana. Jovens voluntários estão a distribuir, na entrada dos cemitérios, um apoio para a oração – Pai Nosso, da Ave-Maria e do Eterno Repouso – preparado pelo Secretariado Litúrgico da Diocese de Roma.

“Levar uma flor ao túmulo é um sinal de esperança e de fé: colocando-a na terra ou sobre a pedra, dizemos que em nosso coração existe a certeza, a confiança ou ao menos o desejo de que aquela pedra ou aquela terra nua voltem a florescer, restituindo a vida a quem nos é caro”, assinala a proposta, divulgada pelo Vatican News.

Na quinta-feira, o Papa Francisco assinalou, no Vaticano, a solenidade de Todos os Santos, que apresentou como uma festa da “família” cristã de todos os tempos, sublinhando a exigência de santidade na vida dos católicos.

“Ou santidade ou nada. Faz-nos bem deixar-nos provocar pelos santos, que aqui não tiveram meias medidas e desde lá [Céu] torcem por nós, para que escolhamos Deus, a humildade, a mansidão, a misericórdia, a pureza, para que nos apaixonemos pelo Céu, mais do que pela terra”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, onde presidiu à recitação do Angelus.

No próximo sábado, às 11h30 (menos uma hora em Lisboa), Francisco preside na Basílica de São Pedro à missa de sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos no decorrer dos últimos 12 meses.

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