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Monjas trapistas de Palaçoulo levam “creme de amêndoas divinal” a Alcobaça

15 nov, 2022 - 09:54 • Olímpia Mairos

Evento irá acolher este ano “a maior presença de sempre de produtos confecionados em Mosteiros Cistercienses de Portugal, França, Espanha e Brasil”.

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As monjas trapistas do Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, vão estar presentes, pela primeira vez, na 24ª Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais que vai decorrer no Mosteiro de Alcobaça, entre 17 e 20 de novembro.

Ali vão apresentar uma nova iguaria: um “creme de amêndoas divinal” e dar a conhecer os produtos que confecionam, em Palaçoulo, nomeadamente os rabiscos de amêndoas, torroncinhos vestidos, 'amaretti' tenros, amêndoas vestidas, amêndoas pimentinhas, amêndoas salgadas, pãozinho do peregrino, trancinhas e 'torrones'.

Para além do Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja (de Palaçoulo) marcam também presença o Mosteiro Cisterciense de Boa Vista (Brasil) e o Mosteiro de Nuestra Sra. De Alconada (Espanha), que se juntam aos já habituais mosteiros de Santo Tirso, Louriçal, Paços de Ferreira e de Aubergenville (França), cidade geminada com Alcobaça.

Segundo a autarquia, a edição deste ano da Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais de Alcobaça “tem como novidade o alargamento do espaço de exposição para três salas do novo hotel, no Claustro do Rachadouro”.

O evento, classificado pelo presidente da Câmara de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, como “o maior e aquele que mais visibilidade traz” volta a ocupar a Sala do Capítulo, onde no passado os monges reuniam para decidir questões da vida comunitária e que “irá acolher a maior presença de sempre de produtos confecionados em Mosteiros Cistercienses de Portugal, França, Espanha e Brasil”.

Nesta edição, a autarquia aposta ainda na realização, pela primeira vez, de ‘showcookings’ com ‘chefs’ pasteleiros e numa programação musical envolvendo a Academia de Música de Alcobaça e as sociedades filarmónicas e orquestras ligeiras do concelho.

Interrompida durante dois anos, devido à pandemia de Covid-19, a tradição de projetar no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça um espetáculo de ‘vídeo mapping’ é também retomada, com a organização a resgatar o primeiro espetáculo produzido, juntando agora à história do concelho os produtos ali produzidos.

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