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Papa condena invasão ao Capitólio. "A violência é sempre auto-destrutiva"

10 jan, 2021 - 12:16 • Aura Miguel

Francisco invocou a invasão do Capitólio durante a oração deste domingo.

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Papa condena invasão ao Capitólio. "A violência é sempre auto-destrutiva"

A situação nos EUA preocupa o Papa Francisco que, no final do Angelus deste domingo, condenou a violência e apelou à reconciliação nacional e ao respeito pelos valores democráticos. americanos.

Francisco começou por saudar toda a população “abalada pela recente invasão do Congresso” e disse que reza “pelos cinco que perderam a vida naqueles momentos dramáticos”.

O Papa reafirmou que “a violência é sempre auto-destrutiva”, que “nada se ganha com a violência e muito se perde” e exortou “as autoridades do Estado e toda a população a manterem um elevado sentido de responsabilidade, afim de serenarem os ânimos, de se promover a reconciliação nacional e tutelar os valores democráticos enraizados na sociedade americana.”

Francisco invocou Maria Imaculada, a padroeira dos EUA, para que mantenha viva “a cultura do encontro, a cultura do cuidar, como via principal para construirem juntos o Bem comum”. E que o façam, “com todos os que vivem naquela terra”.

Não se esqueçam do dia do batismo

Na reflexão que antecedeu o Angelus, o Santo Padre reflectiu sobre o valor do Baptismo, que marca a identidade de todo o cristão. Por isso, “o dia do Baptismo deve ser lembrado, é uma data para assinalar e celebrar todos os anos. Desde então e para sempre somos os filhos amados de Deus.”

E esta dignidade é para todos e mantém-se , mesmo quando se erra: “Podemos enganar-nos e cometer muitos erros, mas somos sempre os filhos amados de Deus. É a nossa identidade mais profunda”.

Neste domingo em que a Igreja assinala o dia do Batismo do Senhor, o Papa acrescenta: “Jesus oferece-nos o seu manifesto programático. Diz-nos que não nos salva lá do alto, por decisão soberana, nem por um acto de força, mas vindo ao nosso encontro e levando sobre si os nossos pecados. É assim que Deus vence o mal do mundo: abaixando-se e tomando conta dele. É também a maneira pela qual podemos elevar os outros: não julgando, não insinuando o que fazer, mas fazendo-nos próximos, acompanhando, compartilhando o amor de Deus.”

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