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Nova Zelândia

Papa reza pelos "irmãos muçulmanos", vítimas de "horrível atentado"

17 mar, 2019 - 11:14 • Ecclesia

Perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, Francisco evocou “a dor das guerras e conflitos que não param de afligir a humanidade”.

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O Papa Francisco deixou este domingo no Vaticano uma mensagem às vítimas do “horrível atentado” de sexta-feira, contra duas mesquitas na Nova Zelândia, que provou 50 mortes.

“Rezo pelos mortos e seus familiares. Estou próximo dos nossos irmãos muçulmanos e de toda aquela comunidade e renovo o convite à união, com a oração e gestos de paz, para combater o ódio e a violência”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus.

Perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, Francisco evocou “a dor das guerras e conflitos que não param de afligir a humanidade”, a que se somou a dar pelas “vítimas do horrível atentado contra duas mesquitas em Christchurch”, uma das principais cidades neozelandesas.

“Rezemos juntos, em silêncio, pelos nossos irmãos muçulmanos que foram mortos”, pediu.

O número de mortos resultantes do atentado de sexta-feira subiu para 50, confirmou este sábado, em conferência de imprensa, o comissário da polícia da Nova Zelândia Mike Bush.

O ataque provocou também 50 feridos, 36 deles ainda no Hospital de Christchurch.

Na sua tradicional catequese de domingo, o Papa convidou os peregrinos e visitantes reunidos no Vaticano a refletir sobre a “perspetiva cristã do sofrimento”, que não é um “sadomasoquismo”, mas uma “passagem necessária, mas transitória”.

“O ponto de chegada a que somos chamados é luminoso como o rosto de Cristo transfigurado: nele está a salvação, a bem-aventurança, a luz, o amor de Deus sem limites. Mostrando a sua glória, Jesus assegura-nos que a cruz, as provações, as dificuldades com que nos debatemos têm a sua solução e a sua superação na Páscoa”, disse.

No final do encontro de oração, o Papa saudou de modo particular um grupo de peregrinos angolanos, de Benguela, presentes na Praça de São Pedro.

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