Tempo
|
A+ / A-

​“Igreja está a voltar à misericórdia depois de séculos de intransigência"

11 jun, 2016 - 11:21

A eucaristia não deve ser algo de “facultativo para os cristãos”, afirmou o arcebispo D. Piero Marini no Congresso Eucarístico Nacional, que decorre em Fátima.

A+ / A-

A igreja está a voltar à misericórdia depois de séculos de intransigência, afirmou na sexta-feira, em Fátima, o presidente do Comité Pontifício para os Congressos Eucarísticos Internacionais.

“Depois de séculos em que dominava a intransigência, a Igreja está a voltar à fonte do Evangelho, a misericórdia. O Papa Francisco disse que hoje podemos pensar a Igreja como um hospital de campanha. É necessário curar as feridas e elas são numerosas”, disse arcebispo D. Piero Marini, no Congresso Eucarístico Nacional.

Na primeira conferência com o tema “A Eucaristia, fonte da vida cristã”, o arcebispo italiano sublinhou que a eucaristia não deve ser algo de “facultativo para os cristãos”.

Para o presidente do Pontifício Comité para os Congressos Eucarísticos Internacionais, é necessário transpor “a porta da casa da Igreja”.

“Transpor a porta tem um significado profundo. A porta simboliza, antes do mais, o bom pastor”, sublinha arcebispo D. Piero Marini.

O IV Congresso Eucarístico Nacional está a ser transmitido em directo no site do Santuário de Fátima.

O encontro decorre no Salão Bom Pastor, no Centro Pastoral de Paulo VI, em Fátima entre 10 a 12 de Junho. Este sábado, destaque para as conferências “A Eucaristia na Mensagem de Fátima”, da irmã Ângela Coelho, Postuladora para a Causa de Canonização dos Beatos Francisco e Jacinta, às 10h00, e ‘A misericórdia na missão da Igreja’, do cardeal D. João Braz de Aviz, às 17h00.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+