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Cardeal Patriarca convida cristãos a serem “sinais” junto dos mais pobres e frágeis

25 dez, 2015 - 18:01

D. Manuel Clemente lembrou o Jubileu da Misericórdia, que se traduz em “corações decididamente voltados para tudo quanto seja pobre, carente e frágil”.

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O Cardeal Patriarca de Lisboa convidou os cristãos a serem “sinais” junto dos mais pobres e frágeis. A mensagem foi deixada na homilia da missa do dia Natal, na Sé de Lisboa.

“Seremos ‘sinais’ : Sinais da glória de Deus neste mundo, porque, com Cristo e no Espírito de Cristo, reviveremos o mesmo ‘sair de si’, o mesmo encontrar-se nos outros e para os outros, sobretudo os mais pobres e frágeis. Mais, muito mais, do que obter qualquer glória caduca, sabe-se lá à custa de quê e de quem, pretendamos a glória perene que é amor divino, do Presépio à Cruz, e apenas à custa do nosso egoísmo ultrapassado”.

Durante a homilia lembrou ainda o Jubileu da Misericórdia, que se traduz em “corações decididamente voltados para tudo quanto seja pobre, carente e frágil”.

D. Manuel Clemente disse que na bula em que convocou para o presente Ano Santo, o Papa Francisco liga a “nova evangelização” que este tempo exige à “misericórdia” que a definirá. E insiste: «É determinante para a Igreja e para a credibilidade do seu anúncio que viva e testemunhe, ela mesma, a misericórdia. A sua linguagem e os seus gestos, para penetrarem no coração das pessoas e desafiá-las a encontrar novamente o caminho para regressar ao Pai, devem irradiar misericórdia».

“Caríssimos irmãos e irmãs: Pela grande porta jubilar desta sé, aqui nos reunimos e assim divisamos a glória de Deus na incarnação do seu Verbo. Convertamo-nos ao modo divino de ser e aparecer, para que, também por nós, irradie agora. O testemunho de quantos, nas famílias, nas comunidades, nos hospitais, nas prisões e nas ruas da nossa cidade, sem mediatismo nem espavento, reproduzem hoje o Natal de Cristo, atrai e convence, como glória autêntica”, concluiu o Cardeal Patriarca de Lisboa.

Leia aqui na íntegra o texto da homilia.

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