08 out, 2015 - 20:56
Um cardeal europeu, um arcebispo africano e um patriarca do Médio Oriente deram esta quinta-feira o seu testemunho do andamento dos trabalhos do sínodo dos bispos sobre a família, que decorre no Vaticano.
O cardeal italiano Edoardo Menichelli, arcebispo de Ancona, descreveu aos jornalistas a forma como decorrem as reuniões. Valorizou o espírito aberto, de diálogo tranquilo, sem protagonismos pessoais, apesar das diferenças de opiniões.
Já o arcebispo ganês Charles Palmer-Buckle disse que os africanos não estão no sínodo como força de bloqueio. Lamenta que a comunicação social ocidental não divulgue as boas iniciativas que saem de África.
Também presente na conferência de imprensa estava o patriarca de Antioquia Inácio José Younan, da Igreja Católica Siríaca, que tem a sua sede no Líbano e que disse que os média ocidentais é que enfatizam os temas mais ocidentais, descurando os que abrangem mais a Igreja Universal. O patriarca, que é sírio, lamentou ainda a perseguição dos cristãos no Médio Oriente, dizendo que estes se sentem “esquecidos e traídos” pelo Ocidente.