14 jan, 2015 - 16:22 • Aura Miguel, enviada especial ao Sri Lanka
No último dia da sua visita ao Sri Lanka, o Papa tornou-se no primeiro pontífice a sair da capital do país, Colombo, para visitar a região Norte, predominantemente hindu e marcada pela guerra.
Após a canonização do missionário José Vaz, nascido em 1651 na Goa portuguesa, Francisco visitou o templo a convite do sector budista mais influente.
Os monges explicaram-lhe a história do local e mostraram algumas relíquias sagradas, que só são expostas uma vez por ano, mas foram exibidas pela ocasião desta visita.
O ambiente foi respeitador, acompanhado pelos cânticos dos milhares de pessoas. Foi um sinal de grande acolhimento, muito pacífico e um marco do sucesso desta visita.
Aos jornalistas, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que Francisco "está muito feliz" e manifesta uma vontade permanente de encontrar pessoas.
Já o objectivo da visita foi "cumprido de forma excepcional", com a canonização do primeiro santo da ilha e todo o aspecto pastoral, mas sobretudo, no ajudar a consolidar todos os anseios de paz que todos os habitantes desta ilha – acólitos e não só – desejam.
Ainda esta quarta-feira, o Papa visitou o Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Madhu, na mesma região, onde evocou os sofrimentos da guerra civil que atingiu o país entre 1983 e 2009.
"Por intercessão de Nossa Senhora de Madhu, que todos possam encontrar aqui inspiração e força para construir um futuro de reconciliação, justiça e paz para os filhos desta amada terra", rezou.