22 mai, 2024 - 12:35 • Susana Madureira Martins , Olímpia Mairos
O Partido Socialista (PS) critica a falta de um plano de emergência para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
No final da audição ao ex-diretor executivo do SNS, no Parlamento, os socialistas afirmaram que a partir de hoje a ministra da Saúde será responsável por prejuízos causados pela interrupção da reforma que estava em curso.
Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, o deputado do PS João Paulo Correia recusou comentar a escolha do Governo para substituir Fernando Araújo e defendeu o anterior responsável.
João Paulo Correia lamentou ainda o silêncio de Ana Paula Martins sobre o que quer fazer no setor.
“A senhora ministra da Saúde não vem ao Parlamento, não adianta minimamente aquilo que será o plano de emergência, nem adianta minimamente aquilo que são as grandes decisões que o Governo prepara para o Serviço Nacional de Saúde”, acusou o deputado.
Para o socialista “este silêncio é assustador”, avisando que “a partir de hoje, a senhora ministra da Saúde é responsável por todos os prejuízos nos cuidados de saúde do nosso país”.
O Ministério da Saúde anunciou esta quarta-feira a escolha de António Gandra d'Almeida para novo diretor executivo do SNS.
O tenente-coronel médico de 44 anos dos quadros permanentes do Exército português vai assim substituir o demissionário Fernando Araújo.
Segundo a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, António Gandra d’Almeida, o novo diretor executivo do SNS, “tem uma visão” para o serviço público de saúde, nomeadamente no que toca ao reforço do funcionamento em rede.