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Marcelo lembra Soares como "o colosso da democracia portuguesa"

07 dez, 2023 - 22:27 • Lusa

Segundo o chefe de Estado, o livro "Portugal Amordaçado", editado em França em 1972, quando Mário Soares se encontrava no exílio, constituiu "um momento essencial, não percebido pela maior parte, para a sua sobrevivência, para a sua afirmação e para a sua aposta de futuro", com o qual "apostou e ganhou".

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O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, lembrou esta quinta-feira o antigo Presidente da República Mário Soares como "o colosso da democracia portuguesa", citando outro seu antecessor, Jorge Sampaio.

Marcelo Rebelo de Sousa falava na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, na sessão de apresentação de uma edição revista e ampliada do livro "Portugal Amordaçado -- Depoimento sobre os anos do fascismo", de Mário Soares, no dia em que o antigo Presidente da República completaria 99 anos de idade.

Numa intervenção de vinte minutos, o Presidente da República contou que Jorge Sampaio se referia a Mário Soares como "o colosso da democracia portuguesa", e subscreveu essa definição.

"Sem embargo de ter havido personalidades excecionais nestes 50 anos de democracia, colosso houve um", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, repetindo: "Colosso houve um".

Segundo o chefe de Estado, o livro "Portugal Amordaçado", editado em França em 1972, quando Mário Soares se encontrava no exílio, constituiu "um momento essencial, não percebido pela maior parte, para a sua sobrevivência, para a sua afirmação e para a sua aposta de futuro", com o qual "apostou e ganhou".

"Ainda bem que ganhou, porque ao ganhar Mário Soares ganhou Portugal", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da Republico foi o último a discursar nesta sessão, depois do primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, pouco antes de formalizar a demissão do Governo.

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