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PSD marca debate sobre Educação para 22 de fevereiro

02 fev, 2023 - 14:03 • Manuela Pires , Rosário Silva

Sobre a recuperação do tempo de serviço que os professores exigem, o PSD não se compromete, apelando a um “equilíbrio” negocial entre Governo e sindicatos.

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O líder parlamentar do PSD anunciou, esta quinta-feira, a marcação de um debate sobre Educação para o próximo dia 22 de fevereiro.

No final da reunião da bancada social-democrata, Joaquim Miranda Sarmento revelou que até ao debate potestativo (obrigatório), o partido pretende apresentar “um conjunto de iniciativas legislativas”, tendo já entregado no parlamento um projeto de resolução que recomenda ao Governo que adote um conjunto de medidas urgentes no setor da edução.

“Até ao dia 22 iremos apresentar um conjunto de iniciativas legislativas que abordem estes temas, da carreira, da atração, da redução da carga burocrática, da fixação de professores no interior e das condições de mobilidade que os professores neste momento têm”, anunciou.

Condições que, na perspetiva do PSD, “precisam ser bastante melhoradas para não termos professores a fazerem 200 ou 300 quilómetros entre a sua casa e a escola onde foram colocados”.

“Tudo isso pode ser negociado e bastante melhorado”, referiu, Miranda Sarmento.

O presidente da bancada parlamentar do PSD foi ainda questionado sobre a recuperação do tempo de serviço que os professores exigem, não se comprometendo, uma vez que é preciso ter em conta as contas públicas.

“Estamos a trabalhar nesse tema. Sabemos que é um tema bastante complexo pelo impacto orçamental que tem nas contas públicas”, assumiu, enquanto defendeu um “equilíbrio” entre as partes envolvidas nas negociações.

“Entendemos que é da negociação entre o Governo e os professores que têm de sair uma solução de equilíbrio”, concluiu.

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  • Quem querem enganar?
    02 fev, 2023 PS e PSD são iguais 14:43
    Querem ver que as contas públicas se despedaçam com a recuperação do tempo de serviço dos professores, que é apenas justo, mas resistem a 3 200 Milhões enterrados na TAP, 25 000 milhões entregues para salvar Banca Privada e mais os negócios ruinosos e fraudulentos que por aí andam? quem é que querem enganar? Mais um pacotinho de medidas pífias para mudar alguma coisinha, para que tudo continue na mesma. O mesmo que o PSD fêz, quando roeu a corda no apoio à recuperação de tempo de serviço depois de prometer esse mesmo apoio. Não passa dum PS com "D" no fim.

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