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João Galamba é o novo ministro das Infraestruturas, Marina Gonçalves da Habitação

02 jan, 2023 - 17:07 • Ricardo Vieira

Primeiro-ministro, António Costa, escolheu sucessores para o lugar de Pedro Nuno Santos e divide ministério em dois.

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Fotos: Governo e Lusa
Fotos: Governo e Lusa

João Galamba é o novo ministro das Infraestruturas e Marina Sola Gonçalves é a nova ministra da Habitação.

A notícia foi avançada esta segunda-feira pela Presidência da República, em comunicado.

"O Presidente da República aceitou a proposta do Primeiro-Ministro da criação do Ministério das Infraestruturas e do Ministério da Habitação, por divisão do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, e aceitou a proposta do Primeiro-Ministro de nomeação de João Saldanha de Azevedo Galamba, como Ministro das Infraestruturas, e de Marina Sola Gonçalves, como Ministra da Habitação", refere a nota de Belém.

João Galamba, que até agora era secretário de Estado da Energia e do Ambiente, vai ocupar o lugar de Pedro Nuno Santos, que se demitiu na semana passada na sequência do caso da indemnização de 500 mil euros paga pela TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis.

Marina Sola Gonçalves era secretária de Estado da Habitação e vai liderar o novo ministério. Esta era outra das pastas de Pedro Nuno Santos.

Com esta remodelação e reestruturação, o XXIII Governo passa a contar com 18 ministérios.

O primeiro-ministro fez, entretanto, uma declaração ao país. António Costa defende que o Governo "assegurou sempre a estabilidade política", durante os seus sete anos no cargo, "não obstante vicissitudes da composição do Governo e da sua orgânica".

O chefe do Executivo classificou os dois novos ministros como "duas pessoas com experiência governativa, conhecem os meandros da administração, não se embaraçam com as exigências da transparência necessárias à contratação pública e dão garantias que não haverá descontinuidade do que está a ser executado".

Marcelo exige “responsabilidade absoluta” ao Governo. E lembra “erros de orgânica”, “inação” e até “descolagem da realidade”
Marcelo exige “responsabilidade absoluta” ao Governo. E lembra “erros de orgânica”, “inação” e até “descolagem da realidade”

O percurso de Marina Gonçalves

Marina Gonçalves, que agora ascende a ministra, nasceu em Caminha, em 1988, e foi a responsável pelo plano do Governo para o setor da habitação.

Muito próxima de Pedro Nuno Santos, é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto, é Mestre em Direito Administrativo pela mesma Faculdade.

Exerceu a atividade de advocacia, primeiro como advogada-estagiária e depois como advogada, até novembro de 2015, momento em que iniciou funções como assessora do gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares. No período que antecedeu o início de funções na Secretaria de Estado, exerceu também funções como assessora do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

Entre março de 2018 e outubro de 2019, desempenhou funções de chefe do Gabinete, primeiro no Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e depois no Gabinete do Ministro das Infraestruturas e da Habitação.

Desde 26 de outubro de 2019, desempenhou funções como deputada pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo, integrando, como efetiva, a Comissão de Trabalho e Segurança Social e a Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar à Atuação do Estado na Atribuição de Apoios na sequência dos incêndios de 2017 na zona do Pinhal Interior, e, como suplente, a Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação e a Comissão de Orçamento e Finanças.

Foi também vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, onde acompanhou as áreas da habitação, do trabalho e da segurança social.


Galamba herda dossiers TAP e novo aeroporto

O novo ministro das Infraestruturas nasceu em Lisboa, em 1976, e vai herdar vários dossiers complexos, como o do novo aeroporto de Lisboa ou a TAP.

O até agora secretário de Estado da Energia é licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

Concluiu a parte letiva do Doutoramento em Ciência Política na London School of Economics, tendo lecionado Filosofia Política no departamento de Government.

Trabalhou no Banco Santander de Negócios, na consultora DiamondCluster International, na Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia e na Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados.

Chegou ao parlamento em 2009, sendo deputado na XI, XII e XIII Legislaturas. Foi coordenador dos deputados do Partido Socialista na Comissão de Orçamento e Finanças e Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

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  • DE NOVO
    02 jan, 2023 PORTUGAL 19:25
    Obrigado, Sic Notícias pela imagem que nos mostra o ENTÃO Secretário de Estado do Ambiente em terras do BARROSO. Vejam como um GOVERNANTE, com todas as virtudes que o Senhor Primeiro Ministro tanto elogia, se comporta DENTRO de uma viatura do ESTADO, fumando. Naquela altura, em alturas do barroso, nem uma palavra teve para com AQUELES que o queriam elucidar sobre a exploração de lítio. Mas não consigo compreender como é dito que estes Governos, governam tão BEM, quando VEJO um entra e sai de amigos, familiares e compadres UNS dos OUTROS.
  • EU
    02 jan, 2023 PORTUGAL 18:39
    Depois de uma declaração e antes da OUTRA, apetece-me recuar ao ano 2022 e recordar quem disse que EU não percebia nada de NADA. Pois aí está a TAL conclusão do texto que nos diz: a incompetência, a ARROGÂNCIA, o DESCONHECIMENTO do País vai para governante. Por outro lado temos quem andou NUM cargo e NOUTROS, por a aproximidade a quem PENSA mandar no País é mais importante do que a EXPERIÊNCIA na matéria. Sim matéria, aquela que cria CONDIÇÕES para resolver o problema das Pessoas que têm de viver sem condições DIGNAS de habitabilidade. Onde andam os TÉCNICOS deste País de ADVOGADOS? Já agora, dou um conselho ao Senhor Presidente do Partido Social Democrata, não venha falar SÓ para FALAR.
  • Americo
    02 jan, 2023 Leiria 18:30
    Credo !!!!!!!!!!! Deus nos acuda. Pior seria impossível........... Será que o PS não têm nada a dizer. Seguro, deve estar corado de vergonha.

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