32,08%
8 Deputados
31,11%
7 Deputados
9,79%
2 Deputados
9,07%
2 Deputados
4,26%
1 Deputados
4,12%
1 Deputados
3,76%
0 Deputados
1,22%
0 Deputados
2,62%
0 Deputados
  • Freguesias apuradas: 3092 de 3092
  • Abstenção: 63,46%
  • Votos Nulos: 0,77%
  • Votos em Branco: 1,20%

A+ / A-

Proteção Civil

Mau tempo. Distrito de Lisboa regista 43% das ocorrências

13 dez, 2022 - 10:13 • Celso Paiva Sol , Olímpia Mairos

Foram contabilizadas 736 situações de emergência. A maioria tem a ver com inundações.

A+ / A-
Mau tempo. Distrito de Lisboa regista 43% das ocorrências
Mau tempo. Distrito de Lisboa regista 43% das ocorrências

O distrito de Lisboa é aquele que se destaca claramente no mapa das ocorrências provocadas pelo mau tempo esta terça-feira.

Desde as 00h00, altura em que foram acionados alertas laranja em vários distritos, o de Lisboa já contabiliza 736 situações de emergência, o que representa 43% do total nacional.

Seguem-se os distritos de Setúbal com 150 ocorrências, Coimbra com 118, Santarém com 98, e Viseu com 90 situações em que as autoridades foram chamadas a intervir, de acordo com dados da Proteção Civil.

No sentido inverso, há um distrito - o de Beja - sem qualquer ocorrência, e três - Vila Real, Bragança e Faro - com apenas uma.

No que diz respeito ao tipo de ocorrências, a maioria delas são naturalmente inundações.

Já são quase mil, ou seja, 56% do total, seguidas de 332 quedas de árvores, 149 quedas de estruturas, e ainda uma centena de deslizamentos de terras.

O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alertou pelas 9h30 que, apesar da relativa acalmia sentida nas últimas horas, o tempo vai voltar a piorar na Grande Lisboa.

“Dentro de poucas horas vamos voltar a ser atingidos pelo sistema meteorológico ativo, e pode gerar mais uma vez precipitação e até convexão”, avisou Miguel Miranda, reforçando os apelos a todos para que fiquem em casa.

A Autoridade Nacional de Emergência à Proteção Civil apelou esta manhã à população para que “tome precauções redobradas, restrinja ao máximo a sua movimentação ao estritamente necessário e siga as indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança”.

“A situação que temos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera é que a precipitação vai voltar a intensa a meio da manhã e princípio da tarde e, portanto, é natural que esta situação, do ponto de vista das águas, vá demorar tempo e vai demorar a reposição da normalidade”, disse o comandante André Fernandes.

“Apelamos a todos que restrinjam ao máximo a circulação e ponderem as deslocações”, reforçou.

No ponto de situação feito pela Proteção Civil, o comandante nacional André Fernandes adiantou que várias artérias da Grande Lisboa estão intransitáveis.

Não há vítimas a lamentar até ao momento. E segundo o responsável da Proteção Civil, “até agora, em Lisboa, as autoridades têm conseguido dar resposta” às ocorrências.

O comandante nacional alertou para os fortes condicionamentos de trânsito nos acessos a Lisboa, com inundações e lençóis de água que já obrigaram ao corte de dezenas de vias, a par do encerramento de outros acessos ao trânsito por precaução, como é o caso dos túneis.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+