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António Costa diz que PS vai usar maioria para reformar o país

19 nov, 2022 - 21:31 • Henrique Cunha

O primeiro-ministro reforçou a ideia de que o SNS e a escola pública serão os dois pilares da ação do Governo.

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António Costa assume a necessidade de “cumprir a agenda progressista e reformista que deu maioria absoluta” ao PS.

O secretário-geral do PS diz que o partido não é Governo apenas para gerir crises. Costa afirma que o compromisso é cumprir uma agenda assente nos dois pilares fundamentais do Estado Social: o SNS e a escola pública.

No encerramento do congresso distrital do PS Porto que elegeu como novo Presidente Eduardo Vitor Rodrigues, - Presidente da Câmara de Gaia e da Junta Metropolitana do Porto, António Costa disse que “não basta reforçar os meios do SNS, mas que é preciso melhorar a sua gestão, é preciso organizar melhor o SNS.”

O secretário-geral socialista lembrou que “uma das reformas estruturais dos últimos tempos foi a da aprovação do estatuto do SNS e a criação da sua Direção Executiva”.

E reconheceu que o país tem de seguir o exemplo de gestão do Hospital de São João, onde o Governo foi buscar o diretor-executivo do SNS. “Não por acaso, escolhemos para diretor executivo do SNS um grande médico, um grande gestor com provas dadas num grande hospital do país, senão o melhor hospital do país, o S. João. E também não por acaso a diração do SNS fica no Porto porque sabemos que temos de levar para todo o país as boas práticas que aqui se fazem”.

O secretário-geral socialista reafirmou o compromisso de proteger os rendimentos dos portugueses e garantiu aos pensionistas que não perderão um cêntimo das suas reformas em 2023.

Costa elegeu também a educação como uma das suas prioridades e manifestou o desejo de ser possível chegar a acordo com os sindicatos para se alterar “o modelo de contratação dos professores para que os professores não continuem a andar com a casa às costas”:

Foi no encerramento do Congresso da Federação do Porto que António Costa terminou o seu dia depois de ter participado nas reuniões das distritais de Santarém, Guarda, Vila Real e Braga. Locais onde repetiu um discurso voltado para a necessidade de mobilização do PS e para a urgência de enfrentar uma nova crise.

Comentários
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  • Conversa fiada
    20 nov, 2022 Como sempre 11:04
    Vai é usá-la para capturar o que resta do setor Publico, colocar todos os boys e girls que puder, e arranjar maneira de se perpetuar no Poder, até porque Luís Montenegro, em lugar de apresentar uma alternativa, apenas critica - as vezes até certeiramente, mas o que queremos ver é o que faria ele de diferente, pois ver que está mal, isso vemos nós. No ADN do PS, muda-se qualquer coisa para tudo continuar na mesma. Está há 7 anos ininterruptos no Poder e Reformas, ZERO.
  • Americo
    20 nov, 2022 Leiria 09:12
    "...agenda progressista..." Como? Em 7 anos de (des)governo, nem uma fez. Só promessas.......
  • Habitação
    20 nov, 2022 Portugal Gentrigicado 06:42
    A habitação é a mais essencial e primordial das necessidades do ser humano. Sem a qual não há saúde nem educação. Nem família., nem povo. Quero ver se a "veia reformista" tem essa coragem, de ir ao mais necessário, e "reformar" a habitação. Um mercado para os portugueses. Ver o que fez a Nova Zelândia em relação ao mercado imobiliário: isso sim é coragem e com senso. Ou se a "agenda" que evoca não toca nestes interesses. Interesses da maioria do povo português.

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